Uma calamidade
Torneiras sem água abrem o caminho para a moratória

Leonardo Mota Neto
A diretoria da Adasa já dispunha de informações técnicas que indicavam, ainda no ano passado, que enfrentaríamos um período de seca, indicando necessidade de se organizar, desde então, um programa de uso racional de água para evitar a esperada escassez, antes do período chuvoso. Mas a agência reguladora e fiscalizadora da água no DF nada fez.
Com a chegada do novo presidente da agência, Paulo Salles ninguém mais falou no futuro da água; ele assumiu e sua única preocupação passou a ser o futuro fórum mundial da água.
O foco da Adasa passou a ser o esperado encontro mundial sobre a água, que será realizado em Brasília, em 2018. Inúmeras viagens ao exterior dos “organizadores”, sempre escamoteadas nos escaninhos do DO, já foram feitas.
A Caesb, hoje dirigida por Maurício Ludovice (funcionário e diretor da empresa há vários anos), nunca deu muita bola para as tratativas propostas pela Adasa, como sua obrigação de agência reguladora, para transformá-la numa empresa modelo.
Todos os anos, quando da definição de tarifas, a agência reguladora via definhar suas análises técnicas: por ordem do Buriti, as tarifas definidas por critérios técnicos e levando em consideração o desempenho da empresa, sempre foram descumpridas; claro, sempre para valores superiores.
Os aumentos concedidos pelo governo nos últimos anos eram suficientes para garantir o pagamento de uma inchada folha salarial, a mais alta dos órgãos do DF, exponencialmente superior ao bom senso.
Só com a diretoria, a sociedade paga uma grana considerável, garantindo a perpetuação da vida dos escolhidos, inclusive Ludovice.
Enfim, a Caesb nunca cuidou do futuro, apesar de ter conseguido recursos internacionais para tanto.
A Adasa, há mais de 10 anos “regulando” a CAESB, não conseguiu muito, ou quase nada, a não ser manter uma diretoria que demonstra pouco conhecimento sobre o é que é uma agência reguladora.
Dos quatro diretores, apenas um pode ser considerado “expert” em recursos hídricos – Diógenes Mortari- o que demonstra o descaso dos governos para nomear seus auxiliares, tornando a agência um cabide de emprego para apadrinhados.
Quando se reclama sobre o destino dos recursos extras que serão espetados em nossas contas, ninguém responde porque ninguém sabe. Ou sabe mas não pode falar.
Nos últimos anos a sociedade nunca tomou conhecimento de qualquer esforço útil para garantir o futuro da oferta de água para o DF. No governo Roriz gastou-se um turbilhão de reais em Corumbá, de onde sairia a garantia do precioso líquido
A captação prevista do Lago Paranoá data 6 anos e não se conhece qualquer ação física, só promessas de que as obras estão programadas. Todos os projetos gastaram tempo e recursos e foram procrastinados. Se implantados á tempo e à hora, dizia-se, o DF terá garantia de oferta de água para os próximos 20 anos.
O lamentável é que nossa mídia não corre atrás de respostas sobre as dúvidas que crescem a cada dia sobre o uso da dinheirama que pagamos nos impostos.
Parte desses recursos durante muitos anos voltaram para a mídia em troca de loas aos governantes.
Afinal, neste deserto também de ideias e gerência, não seria mais adequado que o governador entregasse a chave da cidade do presidente da República e pedisse moratória?

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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