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525 casos neste ano

Surto de caxumba deixa moradores do Distrito Federal em alerta

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Desde o início do ano, Brasília registrou 525 casos de caxumba. Moradores estão em estado de alerta para o avanço da doença que, segundo a Secretaria de Saúde, já pode ser considerada um surto na capital.

A proximidade do inverno — que começa oficialmente em 21 de junho —, mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar contribuem para a proliferação do vírus e podem aumentar bastante o número de casos.

A caxumba não é de notificação obrigatória e não está na portaria do Ministério da Saúde que normatiza as doenças que os profissionais de saúde são obrigados a notificar. Por isso, não há como comparar os casos atuais com os de anos anteriores. No entanto, não há registros recentes de surtos na capital.

sintomas_caxumba_AgenciaBrasilia

Com sintomas parecidos aos de uma gripe, a caxumba é transmitida principalmente por contato direto com gotículas de saliva ou secreções da boca ou do nariz. O quadro clínico inicia-se com sintomas comuns aos de outras doenças virais, como febre, fraqueza, dor de cabeça e calafrios. O que a diferencia de outras viroses é a dor ao mastigar ou engolir e o inchaço da glândula parótida.

O período de incubação — tempo entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas — varia de 12 a 15 dias. “Algumas pessoas apresentam sintomas pouco evidentes, a parótida não incha tanto. Isso pode dificultar alguns diagnósticos”, explica a gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Priscilleyne Reis.

Para prevenir a doença
A principal forma de prevenir a caxumba é a vacinação, disponível gratuitamente em qualquer posto do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação preventiva segue o calendário do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

Aos 12 meses de idade, deve-se tomar uma dose da chamada tríplice viral — que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Aos 15 meses deve ser feito um reforço da proteção contra a doença, por meio da tetra viral – protege também contra a varicela. A vacinação é contraindicada para gestantes e menores de 12 anos.

Pessoas de 10 a 19 anos que não se vacinaram antes dos 2 anos de idade devem receber duas doses da tríplice viral. Já para a faixa etária de 20 a 49 anos, o recomendado é uma dose.

Outra forma de prevenção é o isolamento social da pessoa infectada com o vírus, ou seja, ficar restrito ao domicílio e sair apenas para consultas médicas. O recomendável é permanecer em casa de dez a 15 dias. “A vacinação, sem dúvida, é a melhor maneira de prevenir, já o isolamento é uma opção para o controle de surtos”, destaca Priscylleine Reis.

Estoques de vacina
O Ministério da Saúde envia as vacinas tríplice e tetra viral mensalmente aos estados conforme demanda. De 20 a 24 de junho, o Distrito Federal receberá 8,5 mil doses da tríplice e cerca de 4 mil da tetra. O estoque da Secretaria de Saúde é de 11,6 mil doses para a tríplice e de 5 mil para a tetra viral. Segundo a pasta, até abril, aproximadamente 41 mil pessoas tomaram as vacinas no DF neste ano.

Complicações que o vírus pode causar
A cura para a caxumba é sintomática. Não há uma forma específica de combate à doença. O vírus pode provocar surdez temporária, orquite (inflamação nos testículos), ooforite (inflamação do ovário) e aborto no primeiro trimestre da gestação, além de meningite. “O repouso é muito importante”, afirma Priscyllaine Reis.

Veja os locais dos postos de saúde do Distrito Federal por superintendência.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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