Ceilândia
Sol Nascente ganha restaurante comunitário. Unidade deve servir até 3 mil refeições por dia

O governador Rodrigo Rollemberg inaugurou, nesta segunda-feira (23), o Restaurante Comunitário do Sol Nascente. Nos primeiros meses de funcionamento, ele abrirá apenas para o almoço, das 11 às 14 horas. A expectativa é que, a partir de julho, ofereça também o café da manhã ou o jantar, de acordo com a demanda. O terceiro turno de atividade deve ser implementado a partir do segundo semestre, ainda sem prazo definido.
A empresa Cozisul — responsável pela administração da unidade —, tem o prazo de 12 meses, prorrogáveis por 60 meses, para o preparo, fornecimento, transporte e distribuição das 3 mil refeições diárias. O contrato é pago de acordo com o número de pratos servidos. A projeção é que o acordo custe, no máximo, R$ 3,182 milhões por ano.
O empreendimento no Sol Nascente tem instalações modernas e auto-sustentáveis. “Ele terá inclusive abastecimento por meio de energia solar na lavanderia e na cozinha”, explica o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Jefferson Urani. A manutenção das placas solares fica a cargo da Cozisul.
O governador falou sobre a redução no preço dos restaurantes. “Quando aumentamos o valor, houve o agravamento da crise nacional. O número de usuários por dia baixou de 32 mil para 17 mil. Com isso, ocorreu uma perda de escala e as empresas que administram os restaurantes reivindicaram o reajuste do preço. Fizemos as contas e percebemos que se reduzíssemos para R$ 1, para os beneficiários do Cadastro Único do Distrito Federal, e para R$ 2, para os demais usuários, aumentaríamos de 17 mil para 27 mil usuários por dia. O aumento do subsídio seria de apenas R$ 1 milhão para garantir um benefício extremamente positivo”, afirmou.
O Decreto nº 37.355, que estabelece a redução dos valores das refeições nos restaurantes comunitários, foi publicado na edição desta segunda-feira (23), do Diário Oficial do Distrito Federal.
O serviço foi aprovado pela digitadora Eliete Coelho, 50 anos. De acordo com ela, o restaurante deve beneficiar a população mais carente da região. “É uma boa iniciativa, ainda mais com a redução do preço, porque as pessoas aqui são muito necessitadas”, afirma.
Investimento
A construção começou em 31 de julho de 2014, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e do governo de Brasília. O custo total é de R$ 3.714.503,91, destes, R$ 1,4 milhão vieram do governo federal, R$ 2,080 milhões em recursos distritais e R$ 234.503,91 de rendimentos do dinheiro aplicado. O espaço tem 1.151,82 metros quadrados de área construída e salão com capacidade para 384 lugares. Além disso, o estacionamento interno tem 69 vagas, rampas de acessibilidade e corrimãos de apoio.
Outros restaurantes
Das 14 unidades, apenas a do Itapoã segue fechada, desde 20 de fevereiro. A empresa vencedora da licitação desistiu da prestação do serviço. Assim, no lugar dela, assume a responsável pelos restaurantes comunitários de Ceilândia, Gama e Sobradinho. “Não temos mais nenhuma unidade com contrato emergencial”, garante o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Jefferson Urani.
Restaurante Comunitário do Sol Nascente
QNR 1, Área Especial 2 – Ceilândia

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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