Balanço
Secretaria de Saúde diz ter vacinado 613 mil durante campanha contra H1N1

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou ter imunizado 613 mil pessoas durante a campanha de vacinação contra H1N1, que terminou na sexta-feira (20). O número representa 4 mil pessoas a mais do que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde.
O objetivo da campanha era atingir 80% dos idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da Saúde, gestantes, mães há menos de 45 dias, crianças menores de 5 anos, detentos e servidores do sistema prisional.
De acordo com a pasta, há 138 casos confirmados de pacientes diagnosticados com a doença no DF. São 21 a mais do que o divulgado na semana anterior.
Entre as crianças de até 14 anos, foram 19 casos. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, quatro casos. Entre idosos, 20 casos. Desde o início do ano, 16 grávidas contraíram o tipo da gripe.
A Secretaria de Saúde também informou que apura a morte de uma décima pessoa que teria morrido com H1N1 neste ano.
Ao final da campanha de vacinação, foram priorizados os três grupos que ainda não apresentavam cobertura homogênea em todas as regiões administrativas: idosos, crianças de até 5 anos e grávidas. A vacina em clínicas particulares custa em torno de R$ 130.
H1N1
A prevenção é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.
A imunização protege contra três tipos: H1N1, H2N3 e influenza B. A Secretaria de Saúde antecipou a campanha em uma semana depois de dizer que estava em alerta, já que os registros começaram antes do período de inverno.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
-
Economia
GDF vai classificar dívidas ativas para tentar reduzir inadimplência
-
Taguatinga
Alameda Shopping celebra Páscoa com feira temática e programação especial
-
E aniversário de Brasília
Semana Santa: confira o que abre e o que fecha no feriado prolongado
-
26 de abril
Dia nacional de prevenção à hipertensão alerta para o controle da doença
-
Acesso livre
Brasília 65 anos: tudo sobre a programação, transporte e segurança
-
Protegendo bebês
Saúde do DF é pioneira na aplicação de medicamento contra bronquiolite
-
Continua acumulada
Mega-Sena 2854 pode pagar prêmio de R$ 50 milhões neste sábado (19)
-
Painel de Monitoramento das Arboviroses
Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025