Informativo Epidemiológico nº 29
Secretaria de Saúde confirma dengue em 16.764 moradores do DF

Desde janeiro, foram confirmados 16.764 moradores de Brasília com dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A informação está no Informativo Epidemiológico nº 29, da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (20). De acordo com o levantamento, outras 2.164 pessoas, de outras unidades da Federação, receberam o diagnóstico na rede pública do Distrito Federal. O boletim traz os casos registrados até 16 de julho.
Como nas semanas anteriores, Brazlândia foi a região administrativa com o maior número de infectados — 1.926. Também tiveram mais incidência: Ceilândia (1.834), São Sebastião (1.673), Taguatinga (1.376), Planaltina (1.373) e Samambaia (1.354). As localidades somam 9.536 confirmações, o que equivale a 57% do total.
Além dos casos confirmados, a Saúde notificou 22.087 pessoas com a suspeita da doença. Dessas, 19.693 são de Brasília e 2.394, de fora do DF.
Do balanço anterior para o de hoje, houve aumento de 280 casos confirmados da doença. No entanto, de acordo com a secretaria, o número não se refere apenas a novos registros na última semana, já que a maior parte é de ocorrências ao longo do ano que ainda não haviam sido computadas.
Não há novos registros de morte provocada pela doença. Durante todo o ano, 27 pessoas foram classificadas com dengue grave (a hemorrágica). Dessas, 13 morreram. No caso dos óbitos, a Saúde notifica somente as ocorrências em moradores locais. A medida, segundo a secretaria, é para evitar divergências no banco de dados do Ministério da Saúde.
Casos de zika vírus e de febre chikungunya em Brasília
O informativo também apresenta os casos do zika vírus e da febre chikungunya, outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Desde janeiro, foram 175 moradores de Brasília registrados com zika. Desses, 32 são de Taguatinga; 22, do Plano Piloto; 11, de Águas Claras; e 11 do Lago Sul.
Entre dezembro de 2015 e 16 de julho, a secretaria registrou 36 grávidas com o vírus — 23 moradoras do DF; 12, de Goiás e 1, de Mato Grosso. Até 16 de julho, 14 mulheres tiveram bebês sem nenhuma intercorrência.
A febre chikungunya foi confirmada em 133 residentes de Brasília e em 8 de outras unidades federativas.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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