Informativo Epidemiológico nº 27
Secretaria de Saúde confirma 16.266 casos de dengue no DF em 2016

De janeiro a 2 de julho, 16.266 casos de dengue em moradores do Distrito Federal foram confirmados pela Secretaria de Saúde. Outros 2.158 pacientes, residentes fora do DF, também receberam o diagnóstico em Brasília. Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 27, referente a semana iniciada em 26 de junho.
Há registro de 21.461 casos suspeitos da doença em 2016. Sendo que 19.109 são de moradores do DF infectados e 2.352 de residentes em outras unidades da federação. Durante todo o ano, 27 foram classificados como dengue grave (hemorrágica). Desses, 13 resultaram em morte. No caso dos óbitos, a pasta notifica somente as ocorrências em moradores locais. A medida, segundo o informativo, é para evitar divergências no banco de dados do Ministério da Saúde.
O boletim também aponta que o período de maior ocorrência da dengue foi antecipado em comparação ao ano passado. Em 2015, os meses de abril e maio tiveram as semanas com mais registros. Já em 2016 a alta foi em fevereiro e em março. Ainda de acordo com o documento, verifica-se tendência de queda na incidência da doença.
Seis regiões administrativas concentram o maior número de registros de dengue confirmados: Brazlândia, com 1.922 pessoas infectadas; Ceilândia, com 1.741; São Sebastião, com 1.648; Planaltina, com 1.368; Samambaia, com 1.321; e Taguatinga, com 1.299.
Casos de zika e de chikungunya no DF
O informativo apresenta ainda o levantamento de casos da febre chikungunya — 130 confirmados em moradores do DF e 8 de outras unidades da federação — e do zika vírus, que tem 172 confirmações em moradores locais em 2016 e 19 em residentes de fora do DF.
Entre dezembro de 2015 e 2 de julho, a pasta registrou 34 casos de doença aguda pelo vírus zika em gestantes, sendo 21 em mulheres que moram no Distrito Federal, 12 na região do Entorno e uma do Mato Grosso. Desse total, 14 mulheres já tiveram bebês. Segundo o informativo, todos nasceram sem intercorrências.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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