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20 a 27 de setembro

Saiba quais são os longas do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

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Mais uma etapa fechada para o 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que tomará o Cine Brasília (106/107 Sul) de 20 a 27 de setembro. Foram divulgados, na manhã desta segunda-feira (1º), os nove longas-metragens que serão exibidos na mostra competitiva. Selecionados entre 132 títulos, eles vêm de sete unidades federativas: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Para o coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura, Sérgio Fidalgo, a escolha demonstra a diversidade da mostra. “Os filmes trazem olhares desde a Floresta Amazônica até a Serra Gaúcha.” Inéditos, os longas concorrerão a prêmios num total de R$ 250 mil. O primeiro lugar ganhará R$ 100 mil.

Neste ano, as mostras competitivas exibirão três filmes a mais que os seis tradicionais títulos e 12 de curta ou média-metragem. A premiação de todo o evento somará R$ 340 mil. Os filmes concorrerão ao Troféu Candango e a prêmios em dinheiro em 24 categorias. Pelo Prêmio do Júri Popular, com votação do público, o melhor longa terá direito a R$ 40 mil, e o melhor curta ou média-metragem, a R$ 10 mil. A expectativa da organização é que os médias e os curtas-metragens sejam divulgados até quarta-feira (3).

Dos dez inscritos para a mostra competitiva pelo Distrito Federal, o único selecionado foi o longa-metragem Malícia, de Jimi Figueiredo. Todos as obras foram escolhidas por uma comissão de cinco representantes da área audiovisual, coordenada pelo curador Eduardo Valente, cineasta reconhecido pela atuação nacional e internacional.

Longas-metragens do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

  • A Cidade Onde Envelheço, de Marilia Rocha, 99min, 2016, MG
  • Antes o Tempo Não Acabava, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, 85min, 2016, AM
  • Deserto, de Guilherme Weber, 100min, 2016, RJ
  • Elon Não Acredita Na Morte, de Ricardo Alves Jr., 75min, 2016, MG
  • Malícia, de Jimi Figueiredo, 87min, 2016, DF
  • Martírio, de Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita, 160min, 2016, PE
  • O Último Trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, 98min, 2016, CE
  • Rifle, de Davi Pretto, 85min, 2016, RS
  • Vinte Anos, de Alice de Andrade, 80min, 2016, RJ

Mostras paralelas do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Além das mostras competitivas, a coordenação do festival trabalha em duas mostras paralelas que integram a programação de 20 a 27 de setembro. Uma delas é a Cinema Político, com cinco longas-metragens de cunho político. Outra é a Cinema de Bolso, com cinco obras de baixo orçamento. “Serão cinco longas que, independentemente do custo, têm qualidade suficiente para serem dignos de mostra”, afirma Fidalgo. Os filmes serão exibidos sempre à tarde.

A Mostra Brasília, competição destinada a produções locais e coordenada pela Câmara Legislativa do DF, também está em fase de definição de títulos.

Sessões especiais durante o festival
Abre a 49ª edição do evento o documentário Cinema Novo, do diretor Eryk Rocha. Premiado no Festival de Cannes em maio, traz uma perspectiva sobre o movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960 e 1970, do qual o cineasta Glauber Rocha, pai do diretor, é expoente.

Durante a mostra, haverá ainda uma homenagem ao diretor carioca Julio Bressane, com a estreia da obra Beduíno, exibida pela primeira vez no Brasil em Brasília. O evento também será vitrine para o longa-metragem Câmara de Espelhos, da diretora Dea Ferraz, representando Pernambuco. Ambos os filmes, ainda sem data de exibição definida, serão desdobrados em rodas de conversa e seminários.

Encerra o festival, em 27 de setembro, o longa-metragem Baile Perfumado (1996), dos diretores Lírio Ferreira e Paulo Caldas. A escolha é uma homenagem ao aniversário de 20 anos da vitória da produção na categoria mais importante da mostra-competitiva em solo brasiliense, no 29º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 1996.

Além das exibições competitivas e das mostras paralelas, o 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro levará ao público exibições, debates, seminários e oficinas, entre outras atrações.

O coordenador de Audiovisual da Secretaria de Cultura destaca, entre outras atividades, um seminário sobre a dinâmica do mercado audiovisual e sobre a produção de filmes. “Queremos fortalecer a economia por meio do audiovisual, tanto no âmbito local quanto no nacional”, afirma Sérgio Fidalgo. A expectativa da pasta é que a programação completa seja definida até o meio de agosto.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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