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Às 15h

Regularização do Uber será votada na Câmara Legislativa nesta quarta (22)

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Depois de um dia intenso de debates e negociações, os deputados distritais deixaram para amanhã, quarta-feira (22), às 15h, a votação da proposta de regularização do uso de aplicativos, como o Uber, no Distrito Federal. O comunicado foi feito hoje (21) pela presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PPS), por volta das 20h30, ao retomar a sessão ordinária que fora suspensa no início da tarde para a construção de um consenso.

“Conseguimos evoluir e chegamos a reduzir as propostas a dois substitutivos, além do projeto original do governo em tramitação (PL nº 777/2015)”, ressaltou Celina, informando que amanhã, a partir das 10h, o colégio de líderes e os relatores das comissões irão se reunir para buscar uma proposta que atenda aos interesses das partes em conflito. “Se não houver acordo, vamos decidir no voto em plenário qual é o entendimento do Legislativo”, enfatizou a distrital. Celina explicou que a Casa distribuirá cópias dos dois substitutivos para que todos os distritais e representantes das categorias possam conhecer suas diferenças e convergências.

Segundo explicou a presidente, um dos substitutivos a ser apreciado, “mais enxuto”, é de sua própria autoria, da deputada Sandra Faraj (SD), e do deputado Cristiano Araújo (PSD). O outro substitutivo a ser analisado é do deputado Rodrigo Delmasso (PTN).

Entre os distritais que se manifestaram na tribuna prevaleceu o discurso de que a proposta a ser aprovada amanhã terá que respeitar o direito “histórico” dos taxistas, além de incorporar os avanços tecnológicos proporcionados pelas plataformas de aplicativos como o Uber. Este foi o caso, por exemplo, da defesa de conciliação feita pelo deputado Wasny de Roure, líder do PT na Casa.

O líder da Rede, deputado Chico Leite, destacou o papel desempenhado pela Câmara Legislativa em busca de um acordo entre as partes divergentes. Já o deputado Prof. Israel (PV) defendeu que a proposta aprovada contemple “posições ponderadas”. E Raimundo Ribeiro (PPS) advertiu que o mais importante será a Casa atender “aos interesses de todos”.

O deputado Agaciel Macia (PR), contudo, reiterou ser contrário à regularização do Uber X – que utiliza carros de passeio comuns para transporte de passageiros –,lembrando que a proposta fora rejeitada hoje de manhã na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). Ele anunciou que, se o projeto for aprovado no Legislativo, poderá ser derrubado na Justiça, como já aconteceu em outros países. Já o distrital Chico Vigilante (PT) acusou o governo de “mandar um abacaxi” para a Câmara Legislativa, antes de buscar uma negociação entre taxistas e operadores do aplicativo. Cláudio Abrantes (Rede) disse que o importante agora é a Casa garantir o seu papel de intermediadora no conflito.

Diferenças – Ao final da sessão ordinária, o deputado Rodrigo Delmasso enfatizou também apostar na busca de acordo entre os envolvidos e explicou que o seu substitutivo apresenta três diferenças em relação ao projeto dos demais colegas, cujo texto deixa algumas decisões para o Executivo, quando da regulamentação da nova lei.

Conforme detalhou, a proposta que advoga é parecida com a que foi apresentada em cidades como São Paulo, Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), determinando critérios para o registro de veículos nos aplicativos e para a entrada de motoristas no sistema. Prevê ainda a criação do taxi executivo (com a possibilidade de taxímetro desligado). “O Estado também cobrará uma taxa por quilômetro rodado, no caso do uso da plataforma”, apontou.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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