Novo modelo
Região de Ceilândia amplia cobertura da Estratégia Saúde da Família

Para a autônoma Marinalva Silva de Almeida, de 62 anos, receber um agente comunitário de saúde em casa é novidade. E positiva. A visita integra a conversão da nova política de atenção primária do DF, que estabelece que todas as unidades básicas de saúde (UBS) passem a funcionar com a Estratégia Saúde da Família.
O novo modelo prioriza as regiões mais vulneráveis. Em Ceilândia, por exemplo, onde Marinalva mora, foi feito um estudo dos indicadores de vulnerabilidades econômica, social e de saúde de todo o território. Com base nisso, duas unidades básicas de saúde (UBS 8 e UBS 10) mudaram de mistas (funcionavam com os modelos tradicional e novo) para exclusivamente da estratégia.
A UBS onde a equipe de referência de Marinalva fica é a 8. Ela já era atendida no local, mas sob o antigo regime. “Eu usava muito o posto de saúde, mas só quando me sentia mal.”
Os especialistas que atendiam no lugar mas não aceitaram fazer parte da conversão estão sendo alocados em outros espaços. Lá agora atendem seis equipes de saúde da família, com médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários.
Remanejamento das equipes de saúde da família
A gerente da Diretoria de Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Alexandra Miranda, explica que o processo em Ceilândia ocorreu com rapidez graças ao fato de já existirem equipes de saúde da família na região.
Esses grupos, no entanto, atuavam de forma pulverizada. “Eles estavam concentrados em lugares com menor vulnerabilidade. Existiam unidades com apenas uma equipe para atender 3.750 pessoas, em uma unidade com 30 mil pacientes”, detalha. “A cobertura era pouco representativa e não alcançava a população-alvo, que é a mais vulnerável”, conta Alexandra.
Na prática, o processo consistiu em retirar esses grupos pulverizados de onde atuavam e reuni-los nesses dois pontos estratégicos. A UBS 10 agora conta com dez equipes (três a mais), até que uma nova seja inaugurada no Sol Nascente.
A mudança permitiu que as Unidades Básicas de Saúde nº 8 e nº 10 ampliassem a cobertura da estratégia de 21,4% e 32%, respectivamente, para 100%. Se levado em conta todo o território de Ceilândia, a cobertura passou de 23,48% para 26,71%.
A região tem 15 unidades básicas de saúde, das quais 11 eram mistas e quatro exclusivamente da estratégia. Com a conversão iniciada, esse último número foi atualizado para seis. O restante está em processo de transição.
Visita às residências para cadastrar os pacientes
A territorialização é uma das peças-chave para que a estratégia seja implementada. Por isso, desde 30 de março, os agentes comunitários visitam as residências da área para cadastrar os pacientes.
“É um momento de reorganização. A gente espera que agora as equipes se apropriem desse território, conheçam a realidade, façam o diagnóstico de saúde do lugar e estabeleçam um planejamento”, pontua Alexandra. As ações obedecerão ao que for colhido nessa fase.
É nesse momento, por exemplo, que se detecta quem precisará ser acompanhado pela equipe em casa por algum problema que dificulte a locomoção ou alguma mulher que esteja grávida e ainda não tenha iniciado o pré-natal.
Acolhimento é uma das principais mudanças a curto prazo
A filha de Marinalva é enfermeira e aprova a conversão. Ela conta que tinha dificuldade para conseguir atendimento no antigo modelo e que, muitas vezes, precisava ir para a fila às 5 horas, sem garantia de uma consulta.
Agora, ao chegar à unidade, o paciente passa pelo acolhimento, etapa em que já sabe qual é o problema e, se necessário, tem a consulta marcada. “Isso é possível porque é a equipe que promove a saúde pública, não é apenas o especialista”, destaca o gerente de Serviços de Atenção Primária da UBS 8, Jean Paul Fraussat de Lima.
Cada membro da equipe tem papel determinante. “Os profissionais da Estratégia Saúde da Família têm níveis de resolubilidade de cunho individual, mas que também fazem um efeito no somatório”, resume a superintendente da Região de Saúde Oeste, Talita Lemos Andrade. Ela conta que prova disso é o fato de, durante as reuniões, as equipes compartilharem as informações sobre a situação de pacientes.
Nova política de atenção primária
A nova política de atenção primária do DF foi definida pela Portaria nº 77, de 2017, que prevê que todas as unidades básicas funcionem com equipes da Estratégia Saúde da Família. A conversão do antigo modelo para o novo está sendo progressiva. Até junho, todos os locais que ainda atendem sob as regras tradicionais deverão estar em transição.

3.844 bilhetes premiados
Nota Legal: 2º sorteio de 2024 ainda tem R$ 430 mil à espera de resgate

Ainda restam 3.844 bilhetes premiados do segundo sorteio de 2024 do Nota Legal cujos contribuintes contemplados não indicaram suas contas bancárias para o recebimento dos prêmios. O valor total a ser resgatado é de R$ 431,2 mil, segundo dados da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF).
A maior quantidade de bilhetes pendentes é de moradores do Plano Piloto, com 770 prêmios, que somam mais de R$ 85,3 mil. Em seguida, está Taguatinga, com 290 tíquetes premiados, totalizando R$ 34,7 mil. Já o Sudoeste/Octogonal concentra 209 bilhetes, correspondentes a R$ 33,3 mil. Há ainda 355 cupons sem região administrativa identificada, que acumulam R$ 36,4 mil em prêmios.
“Estamos reforçando o alerta para que as pessoas verifiquem se foram sorteadas e façam a indicação antes do dia 12 de maio, que é o prazo limite para informar a conta bancária”, alerta o secretário de Economia, Ney Ferraz.
Entre os prêmios não resgatados há premiações de até R$ 10 mil. “Identificamos também contribuintes que não resgataram R$ 5 mil, R$ 1 mil, R$ 200 e R$ 100”, detalha a coordenadora de Cadastro, Escrituração e Documentos Fiscais Digitais da Seec, Giovanna Botelho.
“O importante é que façam dentro do prazo porque o contribuinte que não fizer a indicação até lá, está abrindo mão do direito ao prêmio”, complementa. O montante é, assim, recolhido ao Tesouro do DF. Giovanna explica que o segundo sorteio foi realizado em 13 de novembro de 2024, e os bilhetes pendentes de indicação pertencem ao 3º e último lote de contemplados.
Para indicar a conta bancária para recebimento dos valores, o contribuinte deve acessar o site do Nota Legal, fazer login na área restrita e preencher os dados solicitados. A Seec-DF também envia e-mails alertando sobre a necessidade da indicação, e informa que a consulta da premiação pode ser feita diretamente no portal do Nota Legal. Mas, fique atento: a Secretaria não utiliza o WhatsApp para esse tipo de comunicação.
Prêmio de R$ 1 milhão
O primeiro sorteio de 2025 do Nota Legal está previsto para 21 de maio. Serão 12.600 tíquetes premiados, que somarão R$ 3,5 milhões em prêmios. Pela primeira vez, o principal será de R$ 1 milhão — anteriormente, o valor era de R$ 500 mil. Para participar deste sorteio, é necessário estar habilitado conforme as regras do programa.
Os bilhetes do primeiro sorteio do ano estarão disponíveis para consulta a partir do dia 7 de maio. Por meio dessa verificação, os contribuintes poderão conferir quais bilhetes foram gerados a partir de suas notas fiscais.
Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
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