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Empréstimos somam R$ 4.995.602,52

Prospera DF distribui crédito para 430 microempreendedores no 1º semestre

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De março a julho de 2016, 430 microempreendedores conseguiram empréstimo por meio do Prospera DF. Foram R$ 4.995.602,52, concedidos a 295 beneficiados da área urbana e a 135 da rural. O programa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos distribui crédito a artesãos, trabalhadores autônomos, cooperativas, produtores rurais da agricultura e da pecuária familiar e a recém-graduados para atuarem em suas profissões.

De acordo com a secretaria, as áreas urbanas receberam 56,3% dos recursos — R$ 2.785.448,82. Entre essas, Planaltina foi a que mais solicitou, com R$ 1.303.030,51; seguida por Brazlândia (R$ 633.006,21) e Sobradinho (R$ 588.268,04). O meio rural ficou com 43,7% do montante (R$ 2.210.153,70), distribuídos entre a agricultura, com R$ 2.017.723,70 (93%), e a pecuária, com R$ 146.587,12 (7%).

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Os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda, administrado pela secretaria, em parceria com o Banco de Brasília (BRB) e com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O conselho de administração do fundo é responsável pela gestão do patrimônio do Prospera DF, pelo estabelecimento de prazos de financiamentos e por taxas de juros e renegociação de dívidas.

Um dos beneficiários do programa, o chaveiro Juscelino da Conceição tem um quiosque na Estrutural. Ele conta que começou o empreendimento sozinho há quatro anos. Durante esse período, solicitou o Prospera DF cinco vezes e ampliou a loja, contratou dois funcionários e investiu em mais produtos. “Além de trabalhar com chaves, vendemos panela e liquidificador”, exemplifica. Para isso, neste ano, o microempreendedor pediu R$ 21 mil emprestados. O crédito pode ser parcelado em até 36 vezes pelo BRB, com juros de 0,7% ao mês.

Em que podem ser aplicados os recursos do Prospera DF
Ao receber o incentivo, o microempresário pode aplicar o recurso em capital de giro, custeio agrícola e investimento. Capital de giro é quando a empresa precisa manter dinheiro em caixa para assegurar a oferta de serviços, como venda a prazo, pagamento de fornecedores e manutenção de estoques, e para custear as necessidades do dia a dia.

O custeio agrícola refere-se à compra de produtos básicos da atividade, como sementes, maquinários, adubos e fertilizantes. O investimento é a aplicação de um recurso em uma atividade, como uma reforma, compra de mercadorias, aumento de estoque, com o objetivo de promover novos rendimentos e lucros às empresas.

A concessão de empréstimos está suspensa, e ainda não há previsão de quando os recursos voltarão a ser liberados.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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