Audiência pública
Produtores são chamados a realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

A necessidade de os produtores rurais do DF realizarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi defendida por unanimidade na audiência pública que a Câmara Legislativa realizou na manhã desta quarta-feira (22), no plenário, para debater o tema. O evento atraiu dezenas de agricultores e representantes de órgãos ligados à gestão rural. A autoria foi da deputada Telma Rufino (sem partido), presidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF). O debate contou também com a participação do deputado Lira (PHS).
“Decidimos debater esse tema pois existem muitas dúvidas dos produtores sobre a importância do registro. Após reunião da CAF, em abril, quando foi apresentada a situação do processo de regularização das áreas rurais pela Terracap, percebemos a necessidade de esclarecer alguns questionamentos”, enfatizou a distrital, informando que o prazo final para que todos os produtores realizem o cadastramento foi prorrogado para 31 de dezembro de 2017. “Quem não se cadastrar estará irregular”, alertou.
Lira ressaltou seu apoio à proposta e defendeu a adesão de todos os produtores ao cadastramento rural. O distrital aproveitou o encontro para manifestar “preocupação com a expansão das áreas urbanas sobre as áreas rurais”, que, segundo lamentou, é uma das consequências do processo de grilagem de terras rurais no DF e do parcelamento irregular. “O cadastro rural vai ajudar a separar o joio do trigo, permitindo que o governo possa investir nos verdadeiros produtores”, advertiu.
O diretor da Emater-DF e representante da Secretaria de Agricultura, Rodrigo Batista, explicou que aquele cadastro trará vários benefícios para os produtores rurais que atenderem ao chamado dos órgãos de controle ambiental. Entre eles, destacou que, além da regularização ambiental, o documento dará segurança jurídica aos participantes (inclusive com a possibilidade de suspensão de eventuais sanções) e promoverá ainda o acesso ao crédito rural.
Para o assessor da Diretoria do Serviço Florestal Brasileiro, Ethel Capuano, a participação maciça dos produtores no cadastramento ambiental rural “é importante também por garantir as informações corretas para a implantação do Código Florestal Brasileiro”.
Já o ex-secretário de Agricultura do DF, Agnaldo Pereira, comentou que geralmente os produtores “têm medo” de participarem de cadastramentos por achar que poderão ser prejudicados de alguma forma – o que não faz sentido. Ao lembrar que é alto o índice das pessoas que optam por não fazerem o cadastro, enfatizou: “Está todo mundo aprendendo a fazer agora!”
Galpões – Durante a audiência pública os produtores apresentaram queixas e reivindicações a serem atendidas pelo governo, em relação às demandas das várias áreas rurais do DF. Destacaram, por exemplo, a necessidade de construção de galpões e realização de feiras em todas as cidades das regiões agrícolas a fim de que possam vender seus produtos e animais.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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