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Celina Leão

Presidente da Câmara vai ao governador cobrar pagamento de licenças a professores

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A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Celina Leão (PPS), deve se reunir com o governador Rodrigo Rollemberg para tratar do pagamento em dinheiro das licenças prêmios dos professores aposentados. A informação foi divulgada pelo deputado Wasny de Roure (PT), durante a sessão ordinária desta terça-feira (17). Uma comissão de representantes dos professores que reivindicam o pagamento das licenças se reuniu no começo da tarde com lideranças partidárias da Casa. O encontro ainda não tem data definida.

Os professores acompanharam a sessão das galerias do Plenário e receberam a solidariedade de vários distritais, entre eles as do próprio Wasny e do deputado Rodrigo Delmasso (PTN). Os deputados também devem votar uma moção cobrando do governo o pagamento devido aos professores.

Rodrigo Delmasso também abordou em seu pronunciamento a aprovação de emendas ao Plano Distrital de Educação, que retiraram da legislação a menção a questões de gênero. O parlamentar leu na tribuna um documento assinado pela Associação Americana de Pediatras afirmando que a ideologia de gênero é nociva às crianças. Segundo ele, o documento confirma que a Câmara agiu corretamente ao retirar as expressões do Plano Distrital.

O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) fez questão de ressaltar que o texto original do Plano Distrital de Educação não tratava de ideologia de gênero. De acordo com o parlamentar, a proposta falava de gênero, apenas como masculino e feminino.

Retrocesso – Wasny de Roure também abordou entrevistas concedidas pelo governo do presidente interino Michel Temer, que, em sua análise, sinalizam para graves retrocessos de direitos dos trabalhadores. Na opinião do deputado, declarações sobre redução do Sistema Único de Saúde (SUS) ou cobrança de mensalidades nas universidades públicas, entre outras, indicam que “o cenário que se desenha é estarrecedor”.

Wasny também lamentou a incorporação da Previdência pelo ministério da Fazenda. Para ele, tratar o direito previdenciário somente pela ótica da Fazenda significa a retirada de direitos de um modelo que é referência no mundo. O deputado Chico Vigilante (PT) também criticou o presidente interino, Michel Temer, o qual chamou de “golpista”.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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