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Postos comunitários da PM serão reabertos com serviços para a comunidade

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Vinte e cinco postos comunitários da Polícia Militar atualmente desativados serão reabertos com serviços à população até o fim do ano que vem. A novidade, anunciada na tarde desta quinta-feira (14) em mais um encontro de representantes da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social com movimentos sociais, começará pelo posto do Sol Nascente, em Ceilândia, com previsão de início até outubro deste ano.

Outras três regiões servirão de piloto para a iniciativa ainda em 2016 — Estrutural, Itapoã e Santa Maria. “Transformaremos esses lugares em centros da paz, em locais públicos de cidadania focados na juventude”, resumiu a secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar Araújo, durante o encontro no mezanino da Torre de TV.

As atividades oferecidas nos postos serão definidas por meio de edital, a ser elaborado pela secretaria. A gestão dos locais ficará a cargo da Subsecretaria de Segurança Cidadã e de representantes de movimentos sociais. Os espaços ainda terão serviços públicos específicos de cada região.

“Em vários encontros que tivemos com moradores, ficou claro que eles querem a reativação dos postos. A comunidade sente a necessidade de dar outra destinação para esses locais e quer participar do processo”, explicou a secretária. Segundo ela, a maior demanda é pela oferta de atividades culturais e educativas. O investimento em cada posto será de R$ 250 mil, que incluirá revitalização do espaço e segurança patrimonial.

De acordo com a PM, os locais estavam fechados porque a corporação precisou priorizar o policiamento móvel, que garante segurança em uma área maior. Os postos próximos a escolas e comércios, no entanto, continuam funcionando normalmente.

Comitê da Polícia Militar estuda destinação de outros postos
Foi criado neste ano um comitê para discutir a destinação dos demais postos comunitários da PM que estão desativados. Somados aos 25 que serão reabertos até 2017, são cerca de 130 locais espalhados pelo DF, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira.

Esse é o segundo encontro da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social com movimentos sociais neste ano. O primeiro foi em 9 de junho, também no mezanino da Torre de TV. Ainda devem ocorrer quatro reuniões até dezembro, provavelmente em outras regiões administrativas.

Criado grupo de trabalho para discutir direitos de travestis e transexuais
Durante o encontro, a secretária assinou portaria criando um grupo de trabalho para debater direitos de travestis e transexuais. O texto será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal e dará o prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para que o colegiado liste ações e recomendações voltadas a este público, como a autorização para usar o nome social na secretaria e nas forças de segurança e a forma de abordagem a essas mulheres.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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