Programe-se
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional será regida por multipercussionista em agosto

Cinco concertos marcam a programação de agosto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Inicia a agenda, na terça-feira (2), no Teatro dos Bancários (314/315 Sul), o repertório clássico erudito que terá a abertura da ópera A Noiva Vendida, do compositor tcheco Bedřich Smetana, e o Concerto para Saxofone e Orquestra de Cordas, do russo Aleksandr Glazunov. A obra contará com a participação do solista francês Marc Sieffert, no saxofone.
Em seguida, os músicos executam árias (composições escritas para um cantor solista) de três óperas — Carmen, de Georges Bizet, e Tosca e Turandot, de Giacomo Puccini — acompanhados pelo tenor brasiliense Ian Spinetti. O programa regido pelo maestro Claudio Cohen ainda terá a Sinfonia nº 3, de Johannes Brahms.
Em 9 de agosto, a orquestra sobe ao palco do mesmo teatro, novamente regida pelo maestro titular, para executar um scherzo — peça de caráter ligeiro — da obra Sonhos de Uma Noite de Verão, do alemão Felix Mendelssohn, e Fantasia para Violino e Sopros, do italiano Gianluca Verlingieri, da qual participa como solista o violinista da orquestra Zoltan Paulinyi. Fecha o programa da noite a Sinfonia Nº 4, de Robert Schumann.
Na semana seguinte, em 16 de agosto, os músicos apresentam a abertura da obra
As Criaturas de Prometeus, de Beethoven, e a Sinfonia nº 2 em Dó Menor, do compositor austríaco Anton Bruckner. Os ingressos para as apresentações no Teatro dos Bancários podem ser retirados na bilheteria a partir das 13 horas. O local tem capacidade para 473 lugares.
Concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional no Cine Brasília
Em 23 de agosto, os músicos da orquestra apresentam, no Cine Brasília (106/107 Sul), o Concerto Uruguaio, com acesso livre, sem necessidade de retirar ingresso. “Este é o primeiro de uma série de programas em parceria com outros países”, adianta o maestro titular da sinfônica, Claudio Cohen. Com apoio da Embaixada do Uruguai no Brasil, o regente trouxe o violinista Oscar Bohorquez, que executará com os músicos de Brasília o Concerto para Violino e Orquestra, de Johannes Brahms.
O programa em homenagem ao Uruguai ainda contará com a Fantasia para Violino e Orquestra, do compositor Eduardo Fabini, representando aquele país. No mesmo dia, a orquestra executa, sob o comando de Cohen, a abertura de Romeu e Julieta, de Tchaikovsky. De acordo com o regente, o semestre será repleto de concertos internacionais. “Em setembro, teremos Chile e México; em outubro, Colômbia; em novembro, Argentina; e, em dezembro, Costa Rica.”
Fecha a agenda de agosto da sinfônica do Teatro Nacional o Panorama Percussivo de Ney Rosauro, série de quatro peças escritas pelo percussionista brasileiro radicado nos Estados Unidos. A apresentação será em 30 de agosto, noCine Brasília, às 20 horas, e terá acesso livre. O local abriga até 620 pessoas.
“Ney Rosauro é um dos maiores compositores do País, reconhecido internacionalmente”, elogia Claudio Cohen. A apresentação com o músico abre uma série de participações que ele fará com a orquestra até dezembro. Para acompanhar o artista convidado, que dividirá a regência com Cohen, foram escalados como solistas os músicos da orquestra Marco Vidal Donato (tímpanos) e Carlos Tort (marimba) e o próprio Rosauro, que tocará vibrafone na peçaConcerto para Vibrafone e Orquestra, composta por ele.
Quem é Ney Rosauro
O multipercussionista carioca Ney Rosauro, de 64 anos, começou os estudos de composição e regência musicais na Universidade de Brasília na década de 1970. Entre 1980 e 1982, fez cursos de especialização em percussão e pedagogia musical na Alemanha e completou o mestrado em percussão no país europeu. De 1975 a 1987, foi professor da Escola de Música de Brasilia Maestro Levino de Alcântara e atuou como timpanista e chefe do naipe de percussão da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Em 1992, formou-se doutor pela University of Miami (EUA), onde atuou como diretor dos estudos de percussão e de cursos de pós-graduação de 2000 a 2009.
Como compositor, Rosauro escreveu mais de 100 peças e métodos didáticos para instrumentos de percussão e, como pedagogo e solista, passou por 42 países. A obra Concerto para Marimba e Orquestra, que será tocada pelos músicos daOrquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, já foi apresentada por mais de 2,5 mil orquestras nos cinco continentes.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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