Riacho Fundo II
Moradores cobram mais segurança e transporte em Roda de Conversa

O Riacho Fundo II recebeu na noite dessa quinta-feira (14) a quarta edição da Roda de Conversa em 2016. Cerca de 800 pessoas, segundo o Corpo de Bombeiros, reuniram-se na quadra poliesportiva da QN 14D para dialogar com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Desse total, inscreveram-se no sorteio para fazer perguntas diretamente a ele 152 participantes — 82 da sociedade civil e 70 de movimentos sociais — e foram sorteados 15. As boas-vindas aos presentes ficaram a cargo da Forrojada, banda de forró local com 18 anos de estrada. Dessa vez, o encontro contou com a tradução de dois intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Melhorias no sistema de transporte público estavam entre as demandas apresentadas ao governador. A aposentada Isabel Alves reclamou que os ônibus passam sempre lotados, o que torna as viagens incômodas. Rollemberg disse que a situação decorre da falta de autonomia das linhas do local, porque todas vêm do Recanto das Emas. “O DFTrans [Transporte Urbano do Distrito Federal] já iniciou os estudos para viabilizar linhas que saiam diretamente do Riacho Fundo II, e o primeiro passo foi dado com a entrega do terminal rodoviário.”
O diretor da Associação Comercial do Riacho Fundo II, Francisco Dorion, quis saber se o governo tem previsão para atender quem trabalha com comércio informal. O governador respondeu que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) já lançou edital para construção da feira da região administrativa.
A segurança pública foi uma das preocupações levadas pelo comerciante Leonardo Ferreira de Araújo, de 31 anos. “Nós que trabalhamos no comércio temos receio de ser assaltados e entendemos que o aumento do efetivo poderia contribuir para elevar a nossa sensação de segurança.” De acordo com o governador, 80 policiais militares foram destacados recentemente para reforçar a segurança na região.
Rollemberg também pediu mais envolvimento do Conselho de Segurança do Riacho Fundo II na discussão de políticas que contribuam para a redução da violência. “O fortalecimento e a participação ativa dos conselhos de segurança são de fundamental importância para que a polícia identifique com mais rapidez os pontos de venda de droga, iniba a ação de bandidos e atue sobretudo na prevenção.”
Neste ano, o governador já dialogou com moradores de Águas Claras, de São Sebastião e de Brazlândia. Em 2015, Rollemberg encontrou-se com a população da Candangolândia, do Itapoã e do Recanto das Emas.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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