Fé
Missa de Corpus Christi reúne 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios

Presidida pelo arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, a missa de Corpus Christi levou 20 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira (26), segundo a Polícia Militar. Do clero local, havia mais de 140 representantes, entre padres e bispos. A organização da solenidade, com o objetivo de manifestar publicamente a fé dos católicos na Eucaristia, começou no início do ano.
Acompanhado da esposa, Márcia, e da mãe, Teresa, o governador Rodrigo Rollemberg participou da cerimônia, que teve início às 17 horas, seguida de procissão. “É uma festa linda, tradicional, que a cada ano reúne mais pessoas”, destacou o chefe do Executivo. Antes da celebração, os fiéis puderam se confessar. Vinte padres ficaram à disposição para ministrar o sacramento da Reconciliação.
Deram suporte ao evento, além da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a Agência de Fiscalização (Agefis) e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb).
Pela manhã, desde as 7 horas, 500 jovens de movimentos da Arquidiocese de Brasília confeccionaram o tapete por onde começou a procissão do Santíssimo Sacramento. Serragem, areia e palha de arroz coloridos com tinta deram forma à peça de 120 metros de comprimento, dividida em imagens de 20 metros quadrados cada uma relacionadas à Eucaristia.
Origem secular
A tradição que recorda a instituição da Eucaristia — o corpo e o sangue de Cristo — surgiu no século 13, na Diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon. A religiosa afirmava receber visões nas quais o próprio Jesus pedia uma festa anual em honra a esse sacramento. A solenidade ocorre 60 dias depois da Páscoa.
Em Brasília, a celebração existe desde 1961, quando era realizada na Paróquia Santo Antônio, na 911 Sul. De lá, seguia para a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, entre as Quadras 307 e 308 Sul. Em 1978, mudou para a Esplanada dos Ministérios, com a montagem do tapete.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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