Cardápio
Merenda na rede pública é reforçada com batata-doce, beterraba e abóbora

Para agregar mais valor nutricional à alimentação escolar, o cardápio da merenda na rede pública de ensino recebe novas combinações. Desde março, itens como batata-doce, beterraba e abóbora são incluídos de forma menos tradicional, para que sejam mais bem aceitos pelos alunos.
A criatividade nessa inovação está a cargo dos 78 nutricionistas da Secretaria de Educação. Segundo a diretora de Alimentação Escolar da pasta, Kelen Pedrollo, a equipe técnica busca constantemente maneiras diferentes de proporcionar preparações saudáveis aos estudantes. Para isso, os profissionais fazem avaliações e planejamentos de distribuição.
Kelen conta que a batata-doce, por exemplo, não tem uma boa aceitação se for servida cozida e que saladas, em geral, apresentam um nível de rejeição elevado pelos alunos. Essas constatações resultam das análises trimestrais feitas pelas coordenações regionais de ensino.
No entanto, a recepção dos novos pratos tem sido positiva, comemora a diretora. Em 2005, quando ela era a única nutricionista da secretaria, só havia cenoura, batata, couve, banana e maçã entre as verduras, os legumes e as frutas na lista de compras da Educação.
Com o corpo técnico ampliado, a pasta trabalha agora com 23 itens, como abóbora, brócolis, espinafre, chuchu, couve, repolho, abacate, melão, melancia e tangerina. Além disso, há carne, frango e peixe e os não perecíveis: arroz, macarrão, canjica, feijão e farinha de mandioca.
Elaboração de cardápios segue recomendações do FNDE
Todos os cardápios são planejados pelos nutricionistas da secretaria, que seguem as recomendações técnicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
De acordo com as normas, a alimentação escolar deve atender, no mínimo, a 20% das necessidades nutricionais do aluno que faz uma refeição por turno. Esse porcentual varia conforme o número de horas que a criança passa na escola. Para quem fica 10 horas, por exemplo, o índice sobe para 70%.
A quantidade de refeições ofertadas varia. Estudantes de período regular recebem uma. Já aqueles de unidades de ensino rurais ou em área de vulnerabilidade social ganham duas. Para os que ficam na escola em tempo integral de 8 horas, são servidas três, e aos que permanecem em tempo integral de 10 horas, quatro.
Escola Parque da 308 Sul faz relatórios diários
Na Escola Parque da 308 Sul, o cuidado com a alimentação dos alunos é diário. A equipe técnica elabora um relatório para informar o que as crianças comeram. Assim, os pais podem acompanhar como os filhos têm se alimentado. Quando alguma criança não come, a escola avisa a família. Se for recorrente, chama para uma conversa.
A unidade de ensino recebe 723 alunos do ensino integral com média de idade de 6 a 11 anos. São servidos lanche e almoço nos turnos matutino e vespertino.
A merendeira Maria Conceição Pereira, de 52 anos, conta que a equipe de sete funcionárias segue à risca o cardápio semanal enviado pela regional de ensino. “Fazemos de tudo para a comida ficar bem balanceada, os meninos comem muito bem aqui”, afirma.
No dia em que ofereceram macarrão com molho de beterraba, ela lembra que “foi o maior sucesso, eles amaram”. Todo esse zelo, diz Maria Conceição, está presente também nas exceções. Assim, crianças que não comem carne têm sempre ovo cozido como opção. Para aquelas intolerantes à lactose, que entregam laudo médico na direção, os alimentos são separados.
O diretor, Paulo César Valença de Lima, acredita que os legumes são rejeitados quando as crianças não têm o hábito de consumi-los em casa. Segundo ele, vários pais já relataram que o filho passou a comer verdura depois que aprendeu na escola.
“Nosso objetivo é conseguir alterar positivamente o hábito alimentar da criança”, define Lima. E destaca que existe uma preocupação da Diretoria de Alimentação em fornecer preparos com menos sal e açúcar para uma dieta mais saudável.
Investimentos na alimentação escolar no DF
Em 2016, de acordo com a Secretaria de Educação, o governo de Brasília investiu o total de R$ 49.106.207,54 na merenda escolar. Por meio da Fonte 100, foram R$ 3.192.579,65 em gêneros alimentícios e R$ 1.094.876,62 em despesas como armazenamento e transporte dos alimentos.
Os recursos federais são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação como Fonte 140 ou 340. No ano passado, aplicaram-se R$ 42.767.347,11 de gêneros alimentícios e R$ 2.051.404,16 da agricultura familiar.
A previsão de gasto para 2017, conforme previsão na Lei Orçamentária Anual (LOA), é de R$ 63.080.523 — recursos distrital e federal.

3.844 bilhetes premiados
Nota Legal: 2º sorteio de 2024 ainda tem R$ 430 mil à espera de resgate

Ainda restam 3.844 bilhetes premiados do segundo sorteio de 2024 do Nota Legal cujos contribuintes contemplados não indicaram suas contas bancárias para o recebimento dos prêmios. O valor total a ser resgatado é de R$ 431,2 mil, segundo dados da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF).
A maior quantidade de bilhetes pendentes é de moradores do Plano Piloto, com 770 prêmios, que somam mais de R$ 85,3 mil. Em seguida, está Taguatinga, com 290 tíquetes premiados, totalizando R$ 34,7 mil. Já o Sudoeste/Octogonal concentra 209 bilhetes, correspondentes a R$ 33,3 mil. Há ainda 355 cupons sem região administrativa identificada, que acumulam R$ 36,4 mil em prêmios.
“Estamos reforçando o alerta para que as pessoas verifiquem se foram sorteadas e façam a indicação antes do dia 12 de maio, que é o prazo limite para informar a conta bancária”, alerta o secretário de Economia, Ney Ferraz.
Entre os prêmios não resgatados há premiações de até R$ 10 mil. “Identificamos também contribuintes que não resgataram R$ 5 mil, R$ 1 mil, R$ 200 e R$ 100”, detalha a coordenadora de Cadastro, Escrituração e Documentos Fiscais Digitais da Seec, Giovanna Botelho.
“O importante é que façam dentro do prazo porque o contribuinte que não fizer a indicação até lá, está abrindo mão do direito ao prêmio”, complementa. O montante é, assim, recolhido ao Tesouro do DF. Giovanna explica que o segundo sorteio foi realizado em 13 de novembro de 2024, e os bilhetes pendentes de indicação pertencem ao 3º e último lote de contemplados.
Para indicar a conta bancária para recebimento dos valores, o contribuinte deve acessar o site do Nota Legal, fazer login na área restrita e preencher os dados solicitados. A Seec-DF também envia e-mails alertando sobre a necessidade da indicação, e informa que a consulta da premiação pode ser feita diretamente no portal do Nota Legal. Mas, fique atento: a Secretaria não utiliza o WhatsApp para esse tipo de comunicação.
Prêmio de R$ 1 milhão
O primeiro sorteio de 2025 do Nota Legal está previsto para 21 de maio. Serão 12.600 tíquetes premiados, que somarão R$ 3,5 milhões em prêmios. Pela primeira vez, o principal será de R$ 1 milhão — anteriormente, o valor era de R$ 500 mil. Para participar deste sorteio, é necessário estar habilitado conforme as regras do programa.
Os bilhetes do primeiro sorteio do ano estarão disponíveis para consulta a partir do dia 7 de maio. Por meio dessa verificação, os contribuintes poderão conferir quais bilhetes foram gerados a partir de suas notas fiscais.
Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
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