Codeplan
Inflação de Brasília nos primeiros oito meses de 2016 é a menor entre 13 capitais

A inflação de Brasília subiu 3,57% de janeiro a agosto de 2016, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apesar do aumento, é a menor variação do período entre as 13 capitais brasileiras que fazem parte de análise publicada nesta terça-feira (13) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), na sede da empresa pública. Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As outras cidades pesquisadas são Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
A variação de agosto do IPCA no Distrito Federal foi de 0,25%, enquanto em julho, de 0,53%. Segundo o gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza, a causa é a queda nos gastos em alimentação e habitação. “O custo de energia elétrica teve deflação tão alta [2,99%] que contribuiu para a desaceleração dos gastos residenciais”, explicou. O IPCA mede o consumo de famílias com renda de até 40 salários mínimos.
A capital nacional também registrou a menor inflação de janeiro a agosto segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que calcula a variação de preços para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O porcentual de Brasília foi de 3,52%. Na sequência está Curitiba, nos dois levantamentos (4% no IPCA e 4,34% no INPC). A média do País é de 5,42% no IPCA e de 6,09% no INPC.
Índice Ceasa: queda nos preços de legumes e verduras
Em agosto, comparado ao mês anterior, os legumes tiveram redução de 11,33% nos preços, e as verduras, de 8,28%. Os cálculos são do Índice Ceasa do Distrito Federal, que acompanha 66 itens de hortifrutigranjeiros vendidos na Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). O único setor que apresentou aumento foi o de frutas, com inflação de 0,96%. Na média geral dos preços, houve variação negativa (-2,46%) no mercado atacadista.
A diminuição deve-se ao aumento na produção de legumes e verduras em Brasília, o que fez com que os preços ficassem menores. Alguns destaques são a abobrinha italiana (-41,19%), o repolho (-38,99%), o pimentão verde (-30,76%) e a cebola (-22,51%).
Quanto às frutas, o mamão hawai apresentou alta de 65,45%. Houve restrição para o uso de água em irrigação no Espírito Santo, o que diminui a presença do fruto e elevou os preços.
O economista da Ceasa-DF João Bosco Soares justificou que a queda de alguns preços no varejo ocorreu devido ao aumento de desemprego. “A abobrinha, a cebola e o repolho diminuíram de valor porque há menos postos de trabalho. As pessoas reduzem os gastos e a demanda.”
Jusçanio concordou com a análise do economista. “A redução da renda contribuiu para segurar e limitar a escalada dos preços. O fato é que o processo de crise foi rápido, e a recuperação é gradual e lenta”, disse.
Idecon indica retração da economia em Brasília
A Codeplan também publicou o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF), que acompanha o comércio e a economia de Brasília. Segundo o documento, Brasília teve retração de 1,9% no segundo trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015. A recessão foi menor que a do Brasil, que apresentou recuo de 3,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral.
É o sexto mês consecutivo com valores negativos para o indicador. Os setores de agropecuária (-2%), da indústria (-3%) e de serviços (-1,9%) tiveram queda na produção. De acordo com o levantamento, o número de desempregados tem efeitos negativos sobre o desempenho do setor produtivo.
Pela Codeplan, também estavam presentes nesta terça (13) o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Bruno de Oliveira Cruz, e a coordenadora do Núcleo de Contas Regionais, Sandra Regina Andrade. Além deles, o chefe de Estatística da Ceasa-DF, Fernando Santos, compôs a mesa.
Consulte as apresentações da Codeplan sobre o INPC e do IPCA, o Índice Ceasa e o Idecon-DF.

Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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