Para 1.078 servidores aposentados
Governo de Brasília anuncia cronograma de pagamentos de licenças-prêmio

O governador Rodrigo Rollemberg anunciou, na tarde desta quinta-feira (19), o cronograma de pagamento das licenças-prêmio a 1.078 servidores que se aposentaram em 2015. O Executivo vai desembolsar R$ 92 milhões para quitar os passivos até dezembro. A maior parte contempla servidores da Saúde e da Educação. Em função da crise financeira, o governo teve de suspender, em julho passado, os depósitos referentes a esse benefício a fim de garantir o salário do funcionalismo em dia. De janeiro a junho de 2015, foram desembolsados R$ 100,5 milhões com o pagamento de licenças a 1.225 inativos do governo de Brasília.
A licença-prêmio tem caráter indenizatório e concede ao servidor efetivo três meses de repouso a cada cinco anos de trabalho. Caso ele abra mão dos descansos, poderá, ao se aposentar, transformá-los em dinheiro, a título de prêmio, como estabelece o artigo 142 da Lei Complementar nº 840, de 2011.
Prioridade
Um grupo de 268 aposentados no primeiro semestre de 2015 será prioridade porque as folhas não foram processadas no período. O governo pagará R$ 34,4 milhões a esses servidores — 208 da Saúde, 14 da Educação e 46 de outras pastas. O critério é a ordem cronológica das aposentadorias. Ou seja, quem se desligou do serviço público em janeiro, em fevereiro, em março e em abril de 2015 receberá em maio de 2016. Aqueles que se aposentaram em maio de 2015 receberão em junho de 2016. Quem se aposentou em junho de 2015 receberá em julho de 2016.
Os 810 servidores que requereram transformar a licença-prêmio em pecúnia no segundo semestre de 2015 poderão sacar o benefício ao longo dos últimos cinco meses de 2016. Serão R$ 57,5 milhões para cobrir a dívida.
Para Rollemberg, o anúncio demonstra o compromisso do Executivo com o funcionalismo. “Estamos inovando em relação a outros governos no sentido de pagar tudo em ordem cronológica e não declararmos exercício findo, no fim do ano, o que faria com que as pessoas tivessem de buscar os direitos na Justiça”, observou.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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