Até 14 de junho
Governo abre consulta pública de projeto de eleição para administradores regionais

Está aberta por 30 dias a consulta pública sobre a proposta de eleição para administradores regionais e para conselheiros comunitários. Serão 30 dias destinados ao envio de sugestões e críticas de qualquer cidadão com domicílio eleitoral no Distrito Federal ou entidades devidamente registradas. A participação poderá ser feita pela internet ou de forma presencial no anexo do Palácio do Buriti.
Quem quiser opinar deverá preencher formulário com nome, endereço, CPF (ou CNPJ, no caso de entidades), e-mail, profissão e região administrativa do domicílio eleitoral. Também há um campo para informar se há vínculo com algum movimento social e outro sobre filiação partidária — este, opcional. Não haverá possibilidade de mudar o texto após o envio, mas não há um limite de sugestões. A consulta pública virtual estará disponível até as 23h59 de 14 de junho.
A proposta está publicada na íntegra, com espaço para sugestões em cada artigo — hoje são 15, mas é possível sugerir a criação de outros. “Esse é um dos projetos de lei mais importante do governo a ser enviado para a Câmara Legislativa”, avalia o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. “É uma iniciativa para aumentar a participação popular e a consulta pública serve para aperfeiçoar o projeto”, continua.
Previsão legal
A eleição direta para administradores regionais e a criação de conselhos comunitários relacionados às administrações são itens previstos na Lei Orgânica do Distrito Federal, mas que nunca foram implementados. Foi uma promessa de campanha do governador Rodrigo Rollemberg, assim como a abertura de debate com a população.
Apesar de ser prevista em lei, atualmente a escolha dos administradores regionais funciona por indicação com chancela do chefe do Executivo. A proposta é passar para os moradores de cada região administrativa o poder de nomear o candidato preferido. O pleito ocorreria a cada quatro anos, simultaneamente ao de governador.
Conselhos
Para os conselheiros comunitários, as eleições serão indiretas. Entidades sem fins lucrativos cadastradas na Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Casa Civil, poderão indicar esses representantes — um por organização. Esses conselhos trabalharão em sintonia com os administradores regionais, levando demandas para eles.
Endereços
- Pela internet: www.brasilia.df.gov.br/consultapublicavirtual
- Presencial: Anexo do Palácio do Buriti, sala 413, Subsecretaria de Movimentos Sociais e Participação Popular da Casa.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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