Parceria público-privada
Empresários têm 20 dias úteis para participar de PPP do Shopping Popular de Brasília

Está aberto até 10 de agosto o procedimento de manifestação de interesse (PMI) para a parceria público-privada (PPP) de gestão do Shopping Popular de Brasília (ao lado da antiga Rodoferroviária). O chamamento, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta quarta-feira (13), visa à construção de modelo técnico, econômico, financeiro e jurídico para o negócio. Serão 20 dias úteis para empresários requererem autorização para fazer estudos. O objetivo da PPP é revitalizar e modernizar o empreendimento.
Quem for habilitado terá 45 dias corridos, contados a partir da autorização, para apresentar os resultados à Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda (Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco A, Sala 902), de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Os levantamentos podem servir de base para a elaboração do edital de licitação.
A previsão é que a concorrência pública seja aberta até o início de 2017. O vencedor do processo ficará responsável pela manutenção e operação do shopping. Vencerá quem aliar as melhores propostas de gestão com a oferta de maior valor de outorga a ser paga. O governo ainda não estimou uma quantia a ser arrecadada.
“Essa PPP não integra a lista prioritária anunciada em novembro. Ela nasceu de uma manifestação de interesse privado. Avaliamos ser interessante a ideia de ter um gestor especializado no Shopping Popular, hoje tão esvaziado”, diz o chefe da Unidade Executiva de Parcerias Público-Privadas, Bernardo Bahia.
Como é o Shopping Popular
O Shopping Popular de Brasília é fruto de uma cessão da União para o Distrito Federal. Foi inaugurado em 2008, em uma área de 20 mil metros quadrados ao lado da Rodoferroviária. O local tem fácil acesso, na interseção da Estrada Parque Indústria e Abastecimento com o Eixo Monumental.
São 1.595 boxes divididos em quatro alas. O empreendimento conta com praça de alimentação, banheiros coletivos e exclusivos para pessoas com deficiência, fraldários, estacionamento subterrâneo com mais de 900 vagas, entre outras facilidades.
Funcionam no local uma conveniência do Banco Regional de Brasília (BRB) e uma agência do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Há, ainda, espaço reservado para a construção de uma unidade do Na Hora – o concessionário arca com os custos, e o governo opera o posto.
Transporte na área do Shopping Popular de Brasília
Lançado em 24 de maio, o Circula Brasília visa integrar 277 quilômetros de rede de transporte público. O projeto engloba a área do Shopping Popular de Brasília e traça o objetivo de aumentar o fluxo de passageiros, com a construção do Terminal Rodoferroviário. Passarão pelo local o veículo leve sobre trilhos (VLT), assim como o BRT, parte do Expresso Noroeste.
“Hoje não há algo que estimule a circulação de pessoas perto do Shopping Popular. Essa parte do Circula Brasília melhora muito a atratividade do local”, avalia o secretário adjunto de Mobilidade, Fábio Damaceno. “Será um ponto entre os terminais da Asa Sul e o da Asa Norte. Com isso, o fluxo de pessoas que passam próximo ao empreendimento aumenta.”
Mais informações em www.parceria.df.gov.br.
Procedimento de manifestação de interesse para PPP do Shopping Popular
Até 10 de agosto, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas
Entrega de requerimentos na Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda — SBN Quadra 2, Bloco A, Edifício Vale do Rio Doce, 9º andar, Sala 902.
Contatos: (61) 3312-8493 e ppp@fazenda.df.gov.br

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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