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26 quilômetros de via

Empresários têm 20 dias úteis para participar da PPP da Transbrasília

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Está aberto até 29 de junho o procedimento de manifestação de interesse da parceria público-privada (PPP) da Transbrasília. Empresários devem solicitar autorização para participar do projeto que visa ligar o Setor Policial Sul, no Plano Piloto, a Samambaia. São 26 quilômetros de via com a proposta de melhoria na mobilidade e na urbanização, além de promover o desenvolvimento econômico de todas as regiões incluídas no trajeto — Águas Claras, Guará, Park Way, Plano Piloto, Samambaia e Taguatinga. A prorrogação do prazo foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (1º).

Não há limite no número de empresas ou de grupos econômicos participantes. Basta atender às exigências do edital de chamamento público. O requerimento para autorização de estudos técnicos deve ser entregue das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, na Secretaria de Fazenda, no Setor Bancário Norte. Quem passar por essa etapa terá 120 dias para apresentar o levantamento. Os trabalhos podem servir de base para o governo de Brasília no lançamento do edital de licitação.

Diversas metas são esperadas do vencedor. A lista engloba gerar lotes com diversidade de atividades ao longo da via, como shoppings e setores habitacionais; ampliar a densidade demográfica, especialmente perto da infraestrutura de transporte de massa; melhorar a relação custo-benefício dos investimentos públicos e privados em infraestrutura urbana; adequar os espaços para pedestres e ciclistas; criar faixas verdes; propor locais para esporte e lazer; e integrar o metrô com outras formas de transporte.

Transbrasilia_AgenciaBrasilia

Para possibilitar o empreendimento, a linha de transmissão de Furnas, que vai do Guará até Samambaia, será enterrada. A medida é necessária porque hoje o “linhão”, como é conhecido, divide os locais das regiões pelas quais passa. E a ideia da Transbrasília é integrá-las. “Trata-se de um projeto estruturante, que pode levar à geração de emprego e renda, alternativa viária e melhoria na qualidade de vida das populações alcançadas”, explica o subsecretário de Parcerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda, Rossini Dias.

Ganhos e custos
A PPP da Transbrasília abrange ganhos em diversas perspectivas. Para o empresariado, com a exploração de empreendimentos feitos ao longo da via — haverá a possibilidade de erguer conjuntos habitacionais, shoppings, estacionamentos, entre outros, e lucrar com eles. Para o governo, estabelece-se uma parceria com melhor prestação de serviço e menor impacto nas contas públicas.

A consequente geração de emprego e renda nas regiões administrativas pela qual a via passará, além de mais opções de lazer, são vantagens para os moradores desses locais. O fomento da economia deve, ainda, desafogar o trânsito, hoje concentrado no sentido Plano Piloto — a ideia é mudar o panorama vivido no Distrito Federal, aumentando as opções de locomoção.

Os impactos nas finanças e na questão fundiária ainda serão alvo de estudo. A razão de ser desse procedimento de manifestação de interesse é a formulação de um modelo técnico, jurídico e econômico-financeiro da parceria. Existem áreas praticamente abandonadas ao longo do caminho que podem ser exploradas comercialmente. Há de se analisar, ainda, quais têm ocupação irregular.

Prioridades
Esse projeto integra a lista prioritária do governo de Brasília para consolidar parcerias com a iniciativa privada. O chamamento público do procedimento de manifestação de interesse foi publicado no Diário Oficial pela primeira vez em 9 de maio, com prazo final para envio de requerimento em 7 de junho. O governo de Brasília avaliou, no entanto, a necessidade de prorrogar essa data.

Mais informações em www.parceria.df.gov.br.

Procedimento de manifestação de interesse para PPP da Transbrasília
Até 29 de junho, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas
Entrega de requerimentos na Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda — SBN Qd. 2, Bl. A, Ed. Vale do Rio Doce, 9º andar, Sala 902, Brasília-DF, CEP 70.040-909
Contatos: (61) 3312-8493 e ppp@fazenda.df.gov.br

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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