Câmara Legislativa
Emenda à Lei Orgânica destina 20% dos cargos comissionados para as mulheres

A Comissão Especial que analisa as propostas de emenda à Lei Orgânica aprovou na tarde desta quarta-feira (1) a destinação de 20% dos “cargos públicos em comissão e de livre nomeação” para as mulheres. A PELO nº 10/2015, de autoria da deputada Sandra Faraj (SD) e outros, ainda precisa ser apreciada em plenário.
A proposta original previa a destinação de 30% dos cargos, mas uma emenda apresentada pelo relator, deputado Robério Negreiros (PSDB) fixou a cota em 20%. De acordo com o texto da emenda, as vagas deverão ser ocupadas “preferencialmente pelo sexo feminino”.
Na justificativa da proposição, a deputada Sandra Faraj argumenta que, apesar dos avanços dos últimos anos, as mulheres ainda enfrentam dificuldades para ocupar postos de comando nas empresas privadas e no setor público. “É fundamental que haja uma participação justa de ambos os sexos na administração e em todas as esferas do poder para que não só os homens tenham a oportunidade de administrar, formular conceitos e até mesmo leis, que são feitas sob a ótica daqueles que as elaboram, já que as mulheres hoje fazem parte efetivamente do mercado de trabalho”, assinalou.
Amamentação – Também foi aprovada a PELO nº 72/2014, da deputada Celina Leão (PPS) e outros, que altera o artigo 35 da Lei Orgânica, restabelecendo o direito das servidoras mães de amamentarem seus filhos nos 12 primeiros meses de vida da criança. A emenda ainda precisa ser analisada pelo plenário da Casa.
Outra emenda à Lei Orgânica aprovada nesta quarta-feira pela Comissão Especial, a PELO nº 63/2013, da ex-deputada Arlete Sampaio e outros, estabelece um prazo de 120 dias para que a Câmara Legislativa julgue as contas anuais do governador do DF. Pela proposta, o prazo começa a ser contado a partir do recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas do DF.
Participaram da reunião da Comissão Especial os deputados Robério Negreiros, Ricardo Vale (PT), Juarezão (PSB) e Prof. Reginaldo Veras (PDT).

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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