Boletim Epidemiológico nº 8
Distrito Federal tem 201 novos casos de caxumba em uma semana, diz relatório

A Secretaria de Saúde registrou 201 novos casos de caxumba em moradores do Distrito Federal desde a semana passada. Os dados constam do Boletim Epidemiológico nº 8, divulgado nesta sexta-feira (12). De 3 de janeiro a 6 de agosto, foram 1.359 ocorrências (97,9%) em residentes da capital federal de um total de 1.387.
A maioria dos infectados (809) é de pessoas do sexo masculino, e a maior incidência por faixa etária, entre adultos de 20 a 49 anos (622). As regiões administrativas com mais casos são Ceilândia (267), Taguatinga (164) e São Sebastião (125).
As maiores incidências a cada 100 mil habitantes acumuladas se mantêm no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), com 889,7, no Varjão (407,4) e em São Sebastião (129,5). Os números do SIA podem estar relacionados a um surto ocorrido no Centro de Progressão de Pena, que fica naquela região administrativa, aliado ao fato de ela ser a que tem a menor população no DF.
De acordo com o boletim, até 6 de agosto, foram notificados 50 surtos isolados em Brasília, distribuídos em 13 regiões: Candangolândia, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto (Asa Sul), Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga — 28 em escolas; 13 em residências; 1 em complexo penitenciário; e 8 em outros locais.
Segundo a Secretaria de Saúde, define-se como surto da doença a existência de dois ou mais casos no mesmo local e com intervalo de tempo de até 35 dias entre eles.
O que fazer para prevenir a transmissão da caxumba?
A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de isolamento social dos pacientes de, no mínimo, 10 a 15 dias — contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Como a contaminação ocorre por meio de gotículas de saliva, recomenda-se evitar ambientes aglomerados e fechados e não compartilhar copos e talheres. Também é importante ingerir líquidos.
Não existe um tratamento específico para a doença. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de idade.
Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são duas doses do medicamento, e, para pessoas de 20 a 49 anos, é apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo o ano nos centros de saúde.
Sintomas da caxumba
Febre, calafrios, dores de cabeça e musculares — ao mastigar ou engolir — e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.
A incubação do vírus (período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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