#VacinaDF
Distrito Federal já aplicou mais de 6,2 milhões de doses contra a Covid-19

O Distrito Federal foi a primeira unidade federativa do Brasil a reconhecer a pandemia da Covid-19. Foi a pioneira, também, a decretar o isolamento social e a adotar políticas públicas emergenciais na contenção e combate ao vírus, seja na distribuição de mais de 2,2 milhões de máscaras, na contratação de leitos de UTI da rede particular ou na abertura de hospitais de campanha.
Com uma população estimada em 3.010.881 habitantes, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a capital do país mantém o estímulo da imunização da população, com vacinas de sobra – nunca faltaram em quase um ano e meio de campanha. A cobertura da primeira e da segunda dose alcança um percentual bem alto, o que não se repete nas etapas de reforço, por falta de procura por parte da população.
A vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal começou no dia 19 de janeiro de 2021. De lá para cá, foram recebidas 7.137.727 doses do imunizante – e aplicadas 6.216.243 até 16 de maio de 2022 (confira o vacinômetro). O planejamento estratégico e a liberação escalonada do imunizante por faixas etárias e grupos prioritários – obedecendo a destinação das doses de acordo com o previsto pelo Ministério da Saúde – fez com que ele nunca faltasse para quem estava previsto recebê-lo.
Para que a vacina chegue ao braço do brasiliense, existe um processo de logística comandado pelos servidores da Rede de Frio Central. “Nossa logística é ímpar. A vacina chega às 6h no centro de armazenamento e distribuição e às 10h já conseguimos abastecer mais de 160 postos”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
Autoridades de saúde do GDF são unânimes em lembrar que a pandemia não acabou e que, apesar da flexibilização das medidas sanitárias – por uma questão econômica –, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda mantém o alerta pandêmico pelas características de contágio da doença. Completar o esquema vacinal, portanto, é imprescindível para o arrefecimento da proliferação do vírus.
“À medida que avançarmos na vacinação, reduzimos as internações e a média de mortes por dia, pois o vírus em uma pessoa imunizada tem muito menos força do que em alguém que não se vacinou”, alerta o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano Martins.
Carro da Vacina
Técnicos da Secretaria de Saúde apontam duas razões pelas quais as pessoas não cumprem seus ciclos imunizadores contra a covid-19: o viés ideológico ou a dificuldade de acesso e locomoção. A desinformação, neste caso, inexiste, em se tratando da pandemia. O GDF, então, decidiu levar a vacina a quem tinha dificuldade de ir até ela.
Em 8 de janeiro de 2022, o Carro da Vacina circulou pelas ruas do Sol Nascente. A proposta era levar o imunizante à população em situação de vulnerabilidade com ausência de equipamentos públicos e falta de infraestrutura – ou incapaz de arcar com o custo do deslocamento até uma delas. Eram ali, nos trechos 1, 2 e 3 no Pôr do Sol e nas áreas rurais de Brazlândia, os maiores bolsões de não vacinados registrados pela Secretaria de Saúde.
De lá pra cá, foram 11 edições em que uma van com um rotolight e um megafone saiu pelas ruas chamando as pessoas para se vacinarem. O resultado: 4.816 doses aplicadas – 1,2 mil só da primeira –, uma adesão considerada satisfatória para quem está na linha de frente desse atendimento.
“Acredito muito na busca ativa de pessoas não vacinadas”, defende a superintendente da Região de Saúde Oeste (Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Brazlândia), Lucilene Florêncio. “Sempre que o calendário de vacinação for ampliado, há necessidade de ir até essa população. E pode ter certeza de que nós iremos”, conclui.

Protegendo bebês
Saúde do DF é pioneira na aplicação de medicamento contra bronquiolite

O Governo do Distrito Federal (GDF) dá um passo importante para a proteção da saúde de bebês prematuros: a capital do Brasil é a primeira unidade da federação a aplicar o Nirsevimabe na rede pública de saúde. O medicamento adquirido pela Secretaria de Saúde (SES-DF) é um anticorpo de ação prolongada que protege bebês contra infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida.
A pequena Ana Ísis, nascida com 36 semanas, foi a primeira bebê da rede pública a tomar o medicamento. Nesta quinta-feira (17), ao lado da mãe Raimunda Ribeiro, 38 anos, ela recebeu o Nirsevimabe no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Ana Ísis integra o público-alvo do medicamento: recém-nascidos prematuros, com idade gestacional entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 – faixa etária que integra o período de maior circulação do VSR no Distrito Federal em 2025.
“O Nirsevimabe representa um avanço enorme na proteção da primeira infância. Essa ação reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a prevenção, o cuidado e a inovação na saúde pública, especialmente para os nossos pequenos mais vulneráveis”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.
A aplicação do medicamento é feita antes do pico da sazonalidade das infecções respiratórias em bebês, como medida preventiva para reduzir complicações e internações – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. A distribuição está sendo realizada para as 11 maternidades da rede pública, de forma proporcional à estimativa de nascimentos prematuros.
Todo o processo seguirá um protocolo rigoroso e humanizado da SES-DF, elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A capacitação dos profissionais da rede – médicos, enfermeiros e farmacêuticos – já foi iniciada.
Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o Nirsevimabe é um anticorpo pronto, que oferece proteção imediata sem necessidade de ativação do sistema imunológico, sendo especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades.
“É importante destacar que o Palivizumabe continuará sendo utilizado para os grupos de risco já estabelecidos, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O Nirsevimabe vem ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente”, explicou a médica pediatra e gestora da SES-DF, Julliana Macêdo.
Com essa iniciativa pioneira, o Distrito Federal assume o protagonismo nacional no enfrentamento das síndromes respiratórias graves em crianças, priorizando a vida desde os primeiros dias.
26 de abril
Dia nacional de prevenção à hipertensão alerta para o controle da doença

Celebrado no próximo sábado, 26, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial faz um alerta importante para a conscientização da população sobre a identificação dessa doença “silenciosa”, mas que pode ser controlada com o acompanhamento médico e mudanças de hábitos.
Estima-se que cerca de 27,9% dos brasileiros sejam hipertensos. A maior prevalência ocorre entre mulheres, com 29,3% das pessoas do sexo feminino com a doença. Entre os homens, 26,4% tem hipertensão. Os dados são do levantamento feito pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, realizado, em 2023, nas 27 capitais.
O médico da Família e Comunidade da Amparo Saúde, Pedro Pina, informa que “a hipertensão arterial sistêmica, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição crônica caracterizada pelo aumento persistente da pressão sanguínea nas artérias. Isso significa que o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue para o resto do corpo, o que pode causar sérios problemas de saúde ao longo do tempo”.
Pina explica que uma pessoa é considerada hipertensa quando apresenta valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg em medições repetidas em diferentes ocasiões. “É importante ressaltar que apenas uma aferição acima do normal não caracteriza hipertensão arterial sistêmica, mas indica que a pessoa deve procurar um médico para compreender o motivo”, salienta ele, acrescentando que o diagnóstico preciso para essa doença “silenciosa” deve ser feito por um profissional de saúde, considerando também fatores de risco e condições clínicas.
A pressão alta pode ter diversas causas, incluindo fatores genéticos, como histórico familiar de hipertensão; hábitos alimentares inadequados, com o consumo excessivo de sal, gorduras e alimentos ultraprocessados; sedentarismo; obesidade; estresse; tabagismo; consumo excessivo de álcool; e doenças preexistentes, a exemplo de diabetes e doenças renais.
Sinais de pressão alta
Os sintomas da hipertensão podem não aparecem em todos os pacientes, como alerta Pina, tornando a doença ainda mais perigosa. No entanto, alguns sinais podem indicar que algo está errado, como dores de cabeça frequentes, tontura e mal-estar, visão embaçada ou alterações visuais associadas à dor de cabeça, falta de ar e dor no peito.
“Caso esses sintomas apareçam, é essencial buscar atendimento médico, porque o grande problema da hipertensão arterial sistêmica são suas consequências. Se não for controlada, ela pode levar a sérias complicações, como acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças renais e problemas na visão”, informa.
Embora seja mais comum em adultos, crianças e adolescentes também podem desenvolver hipertensão, principalmente devido a fatores genéticos, obesidade e maus hábitos alimentares. “O acompanhamento pediátrico é fundamental para a prevenção e tratamento. A hipertensão em crianças, geralmente, tem causas de maior gravidade e que precisam ser investigadas com maior atenção”, pontua.
Para confirmar o diagnóstico da hipertensão será necessária a aferição da pressão arterial em diferentes momentos. Em alguns casos, exames complementares, como monitorização ambulatorial da pressão arterial (Mapa) ou monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), podem ser solicitados pelo médico.
“O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e, em muitos casos, o uso de medicamentos anti-hipertensivos”, informa Pina, pontuando que as principais medidas para o controle da hipertensão são: reduzir o consumo de sal e alimentos ultraprocessados, principalmente aqueles ricos em sódio, como refrigerantes; praticar atividade física regularmente para manter um peso saudável; controlar o estresse e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de seguir corretamente as orientações médicas e tomar os medicamentos prescritos.
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