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Doação

Distrito Federal é destaque nacional em transplantes de coração e córnea

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O Distrito Federal fechou o ano de 2015 com o maior o número de transplantes de coração e de córnea no País em relação à quantidade de habitantes. No ranking nacional, a cidade ficou em segundo lugar nesse tipo de cirurgia de fígado, em terceiro de medula óssea e em sétimo de rim. Os dados são da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

No total, considerando todos os transplantes, Brasília conquistou o terceiro lugar, atrás apenas de São Paulo e do Rio Grande do Sul, líder na lista. Em relação às operações cardíacas, o DF foi a única unidade da Federação a ultrapassar a meta da associação de transplantar oito corações por milhão de população — medida usada para quantificar os procedimentos contextualizando com o número de habitantes. Aqui houve 30 cirurgias de coração no ano passado, o que representa 10,5 por milhão de população.

Doadores
O número de doadores também foi significativo. De 289 famílias notificadas porque parentes morreram como potenciais doadores, 81 concederam autorização, e 36 pacientes tornaram-se doadores múltiplos de órgãos.

A diretora da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde, Daniela Salomão, diz que, apesar de o DF estar em segundo lugar no ranking de doadores, falta maior conscientização. “É algo ainda muito cíclico. Tem meses que conseguimos alcançar a meta mensal de doadores em uma semana, mas em outros ficamos muito abaixo. Ainda precisamos encontrar um caminho para melhorar a cultura da doação de órgãos no Brasil”, opina.

Quando se identifica um potencial doador, uma equipe da central de transplantes tenta entrevistar a família. Na ocasião, a doação é apresentada como uma alternativa. Para que os órgãos sejam mantidos em boas condições, desde a morte até a abordagem aos familiares, o trabalho é dividido em várias frentes.

Daniela exemplifica medidas que contribuem para a presença de destaque do DF no ranking nacional. “Primeiro, precisamos que os funcionários dos hospitais tomem os cuidados necessários. Todo ano fazemos capacitação para as equipes médicas e de enfermagem.”

Servidores da central de transplantes — que fica no Hospital de Base — também precisam se deslocar para entrevistar a família e coletar os órgãos. Nesse quesito, a diretora destaca que a parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi fundamental em 2015. “Sem transporte, o processo ficaria travado.”

Córnea
A quantidade de operações de córneas no DF ultrapassou a expectativa. Foram 186,9 por milhão de população em 2015, mais que o dobro da necessidade estimada de 90, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Isso significa que, além de superar a demanda interna, Brasília recebe pacientes de outras unidades federativas. “Atendemos muitas pessoas do Entorno e de outros estados que vêm para cá, porque a nossa fila anda muito rápido. O tempo médio de espera (por córneas) é de um mês”, afirma a chefe do Banco de Olhos do Hospital de Base, Mônica Barbosa dos Santos.

2016
No primeiro trimestre deste ano, foram feitas 34 cirurgias de rim na capital — o que representa 46,7 por milhão de população e o segundo lugar nacional. Houve ainda 11 procedimentos de coração, 17 de fígado, 112 de córnea e 19 de medula óssea. Nesses quatro, Brasília lidera o ranking. Não são feitos outros tipos de transplante na cidade.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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