Câmara Legislativa
Distritais sugerem constituinte e até volta da monarquia para resolver crise política

A crise política nacional dominou parte dos pronunciamentos dos deputados distritais durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta quinta-feira (16). Como sugestões para resolver os problemas políticos foram apresentadas ideias como a instalação de uma constituinte exclusiva para elaborar uma reforma política até à volta de uma monarquia parlamentarista.
O deputado Chico Vigilante (PT) destacou que os últimos acontecimentos derrubam a tese de que o problema da corrupção e dos financiamentos ilegais de campanhas eleitorais são uma exclusividade do partido dos trabalhadores. Segundo ele, as recentes delações premiadas que estão sendo divulgados comprovam a real situação do Brasil.
“A política brasileira precisa mudar. Não pode mais continuar do jeito que está”, concluiu o distrital, que defendeu a instalação de uma assembleia constituinte exclusiva para fazer uma profunda reforma política no País. “Esta é a única saída para o Brasil”, completou.
Monarquia – O deputado Lira (PHS) surpreendeu os colegas e defendeu a volta da monarquia parlamentarista como regime de governo. Para ele, estamos vivendo atualmente um “mar de lamas” e não sobra ninguém na república. Na opinião do parlamentar, o sistema republicano está falido e não funcionou no Brasil. Segundo Lira, a volta da monarquia é a melhor alternativa de modelo.
O deputado Prof. Israel (PV) explicou que foi autor de um estudo na universidade de Brasília sobre a mudança de regime da monarquia para a República e chegou à conclusão que a proclamação do novo sistema foi um grande golpe conservador. No entanto, Israel ressaltou que não acredita no modelo da monarquia, apenas registrou que a República nasceu de um movimento conservador.
Já o deputado Chico Leite (Rede) observou que o problema não é a monarquia ou a república, mas as pessoas que assumem o poder. “O problema está nas pessoas e não no sistema. E para resolver isto é necessário que haja punições severas das irregularidades. Acredito que o Brasil está mudando e somente isto vai consolidar a república”, disse, afirmando ainda que é um republicano convicto.
Saúde – O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) voltou a defender na tribuna da Câmara o programa Brasília Saudável, lançado nesta semana pela secretaria de saúde do GDF. O distrital já havia elogiado o programa na sessão da última terça-feira. Na opinião do parlamentar, o mérito do programa é a mudança de foco dos investimentos na saúde, com prioridade para a estratégia da saúde da família.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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