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Saúde

Distritais remanejam emendas parlamentares para oncologia do hospital de Base

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Os deputados distritais vão destinar parte dos recursos de suas emendas parlamentares para a área de oncologia do hospital de Base. A decisão foi tomada ontem em reunião que contou com a participação de deputados, do governador Rodrigo Rollemberg, do secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e com gestores do hospital. O anúncio do acordo para destinar mais recursos para o setor foi feito pelo deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT), presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, na sessão ordinária desta terça-feira (24) da Câmara Legislativa.

Veras relatou que os integrantes da Comissão estiveram no hospital de Base na semana passada para conferir denúncia de um médico sobre a precariedade da oncologia e radiologia da unidade. Segundo o parlamentar, os deputados e assessores que fizeram a visita ficaram estarrecidos com a “situação lastimável” do setor. Uma reunião de emergência foi articulada com o governo para buscar soluções para o problema.

Para tentar melhorar a situação com rapidez, os deputados concordaram em destinar mais recursos para a oncologia. Além de Veras, também estiveram no encontro os deputados Wasny de Roure (PT), Rafael Prudente (PMDB) e Prof. Israel (PV). Outros parlamentares já anteciparam que também pretendem destinar parte de suas emendas para o setor. Cada parlamentar, em princípio, deve destinar R$ 5 milhões de suas emendas.

O deputado Wasny de Roure destacou que esta foi a primeira vez que um presidente de Comissão conseguiu dialogar diretamente com o governador para resolver um problema do próprio Executivo. Wasny também fez um apelo aos colegas para que o assunto seja tratado com urgência.

Crédito – Já o deputado Roosevelt Vilela (PSB) pediu agilidade na votação de um projeto de credito suplementar em tramitação na Casa, que permitiria a inclusão das emendas para a Saúde. Na mesma linha, o deputado Rodrigo Delmasso (PTN) ressaltou que o problema é urgente e não pode esperar.

O líder do Governo, deputado Julio César (PRB), pediu que os líderes revissem decisão tomada na reunião do colegiado de adiar para a próxima semana a votação do crédito suplementar. Para ele, a mudança, com a votação do projeto ainda hoje, seria uma demonstração da preocupação da Casa com a saúde. Luzia de Paula (PSB) disse que os doentes não podem esperar mais e defendeu a votação ainda hoje.

O líder do PMDB, deputado Wellington Luiz, ponderou que o consenso é para votação da matéria na próxima terça-feira (31). E o deputado Rafael Prudente, mesmo garantindo que destinará suas emendas para a área, fez questão de ressaltar que o orçamento da saúde tem recursos disponíveis em várias rubricas.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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