Jogos Rio 2016
Disputa olímpica deve movimentar mais de R$ 150 milhões na cidade

Durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, Brasília receberá dez partidas de futebol, sete do torneio masculino e três do feminino. No período em que ocorrem os jogos, de 4 a 13 de agosto, a expectativa é que a movimentação financeira na capital do País seja de R$ 156 milhões, quase cinco vezes a mais que o investimento previsto: R$ 32 milhões. Desse valor, R$ 13 milhões serão destinados a gastos com segurança.
O primeiro dia de jogos na cidade é 4 de agosto, em rodada dupla, com a estreia da seleção brasileira masculina, que entra no campo do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha contra a África do Sul. A estimativa é que a capital receba 300 mil diárias nos 10 dias de jogos. O gasto estimado médio por turista por dia é de R$ 520, valor que inclui hospedagem, alimentação e transporte.
Em entrevista coletiva para informar os números na manhã desta sexta-feira (24), no Palácio do Buriti, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, destacou que a presença desses visitantes tende a aquecer a economia e impulsionar o turismo. “Aproximadamente 4 milhões de pessoas estarão com os olhos aqui. Como na Copa do Mundo, Brasília estará no centro das atenções”, afirmou, em referência à estreia da seleção masculina de futebol no evento. “Contamos com todos os brasilienses para fazer com que a cidade mostre seu perfil turístico e acolhedor.”
Estão previstos gastos do governo de Brasília de R$ 7,1 milhões com a estrutura temporária externa ao Mané Garrincha, exigida na matriz de responsabilidade, e de R$ 1.024.568,75 na recuperação do Estádio Antônio Otoni Filho, conhecido como estádio do Cave, no Guará – ambos os valores incluídos nos R$ 32 milhões. O local será usado como centro de treinamento das seleções que disputarão o torneio olímpico. Todo o gramado será trocado, e haverá estrutura provisória para vestiários e banheiros. A maior parte dos custos da reforma do Cave — R$ 6.166.632,96 —, que inclui outros equipamentos, será paga com recursos do Ministério do Esporte.
Após as disputas na cidade, o governo fará um balanço dos recursos investidos e do retorno efetivo para a população.
Como será gasta a verba do governo de Brasília destinada à Olimpíada
Os R$ 32 milhões estimados para investimento correspondem ao orçamento de todos os órgãos envolvidos na Olimpíada em Brasília. “Ainda vamos conversar com cada pasta e saber o que pode ser reduzido nesse valor”, explica a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros. Além dos R$ 13 milhões destinados a gastos com segurança, os demais recursos servirão para adequar as arenas esportivas e para ações de mobilidade, entre outras áreas ligadas ao evento.
Quanto aos R$ 7,1 milhões com estrutura temporária, está prevista a instalação de até sete centros para atendimento ao turista, um deles fixo. O Centro de Convenções Ulysses Guimarães terá uma área de apoio para a imprensa e o comitê olímpico, além de serviços voltados para o torcedor, como troca de ingressos.
Em relação à segurança — uma das maiores preocupações do governo de Brasília em relação ao evento —, a verba aplicada visa garantir tranquilidade para quem vai acompanhar as partidas e para o cidadão do DF. Em abril, 31 órgãos públicos assinaram o Plano Tático e Integrado de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Olímpicos Rio 2016, documento que define as atribuições de cada instituição para o evento.
O plano especifica as ações de cada entidade antes e durante as disputas, de acordo com o estabelecido em protocolos nacionais e internacionais de segurança.
Além do governador Rodrigo Rollemberg e da secretária Leila Barros, participou da entrevista o secretário-adjunto de Turismo, Jaime Recena.
Jogos Olímpicos na capital federal
Em Brasília, abre a competição entre os homens a disputa entre Iraque e Dinamarca, às 13 horas de 4 de agosto, antes de o Brasil entrar em campo contra a África do Sul. No dia 7, dinamarqueses e sul-africanos enfrentam-se, sempre no Mané Garrincha, às 19 horas, e em seguida, às 22 horas, haverá o duelo entre brasileiros e iraquianos.
Em 10 de agosto, ocorrem outros dois jogos do masculino. Às 13 horas, os brasilienses acompanham Argentina e Honduras. Às 16 horas, entram em campo Coreia do Sul e México. Brasília encerra a participação nos Jogos Olímpicos em 13 de agosto, com o confronto válido pelas quartas de final, entre o primeiro colocado do Grupo D e o segundo do C.
Na competição feminina, o Mané Garrincha sediará três partidas — duas pela fase de grupos e uma pelas quartas de final. Em 9 de agosto, às 16 horas, haverá Alemanha e Canadá. No mesmo dia, às 22 horas, China e Suécia entram em campo.
Em 12 agosto, já pela fase eliminatória, será disputada a partida entre o primeiro colocado do Grupo G contra o terceiro do E ou do F. O futebol é o único esporte disputado em cidades fora da sede olímpica. Além de Brasília e do Rio de Janeiro, os jogos ocorrerão em Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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