Multa gravíssima
Detran alerta condutores para atualização do endereço. Correios devolveu quase 12 mil licenciamentos de 2016

O Detran-DF informa aos condutores do Distrito Federal que já despachou pelos Correios todos os CRLVs (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) daqueles que quitaram, em dia, as taxas e impostos do seu veículo, relativos a 2016 (IPVA, DPVAT, Licenciamento e multas vencidas).
Quem quitou todas as parcelas e não recebeu o documento, deverá se informar junto à Central de Atendimento do Detran, 154, ou acessar o site www.detran.df.gov.br para verificar se existe alguma pendência. Também poderá procurar um posto de atendimento mais próximo de sua casa para a retirada do documento.
Documentos devolvidos
A preocupação do Detran se justifica pelo fato de mais da metade dos veículos estarem sem licenciamento, ou seja, 829.022 da frota de 1.651.194 veículos. Aliado a isso, está a grande quantidade de documentos devolvidos pelos Correios. Até o último dia 17 de agosto, 11.723 documentos voltaram. Somente no Detran de Taguatinga foram devolvidos mais de três mil CRLVs de 2016. É importante que os proprietários de veículos atualizem seus endereços e procurem se informar sobre o motivo de ainda não ter recebido o documento deste ano.
O alerta do Detran é para que os proprietários de veículos com débitos já quitados não deixem para resolver a situação na última hora, evitando filas e longos períodos de espera, como ocorre sempre na última semana de setembro, quando parte dos condutores deixam para quitar seus débitos atrasados, visando prevenir-se contra a fiscalização do CLRV que se inicia no dia 1º de outubro.
A partir dessa data, o proprietário que for pego sem o licenciamento de 2016 está sujeito a uma multa gravíssima de R$ 191,54, sete pontos na carteira e apreensão do veículo. O Detran lembra ainda que, a partir de 4 de novembro, a multa será de R$ 293,47, conforme a Lei 9.503, da Presidência da República, alterando o Código de Trânsito Brasileiro.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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