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Deputados repudiam ação da Agefis em Vicente Pires e demissão de vigilantes

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Em busca do apoio de distritais, moradores de Vicente Pires ocuparam a galeria da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (16) em manifestação contra mais uma ação de derrubada promovida pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Ainda durante a ordinária, parlamentares criticam o governo pela demissão de 600 vigilantes e declaram apoio à categoria.

O deputado Chico Vigilante (PT) afirmou que os moradores de Vicente Pires novamente foram humilhados pela Agefis que tentou realizar uma nova operação de derrubadas na região. Dessa vez, o alvo foi a chácara 200 da Rua 8. O intuito, de acordo com o distrital, era derrubar as edificações de alvenaria do condomínio, mas uma liminar concedida pela Justiça ainda no ano passado evitou a ação. “Nem o governo sabe quem é o dono daquelas terras, se é do governo federal, da Terracap ou do GDF. O único que eu sei que é dono daquelas terras é Deus, e Deus não está fazendo confusão nenhuma”, ironizou o distrital.

O peemedebista Rafael Prudente alertou que os moradores têm uma liminar da Justiça Federal para todo o condomínio e que a Agefis “chega para derrubar de forma arbitrária”, e sem qualquer respaldo jurídico. “Acho que o governador está sem ter o que fazer, ou não sabe o que fazer. Faço um apelo ao governo: deixe o povo de Vicente Pires em paz”, comentou o parlamentar.

Ricardo Vale (PT) também lamentou a ação da Agefis. Em aparte, o deputado disse que já conversou com o governador e com a presidente da agência, Bruna Pinheiro, a respeito dos excessos nas ações de derrubadas. “Estão agindo de uma forma desumana. O governador tem é que agir contra os grileiros”, afirmou o distrital.

Demissões – O deputado Chico Vigilante discursou contra a demissão, na última semana, de 600 profissionais que prestam serviço ao GDF. O distrital afirma que o governador Rodrigo Rollemberg havia prometido a criação de 7.200 postos de trabalho, mas antes mesmo de o Tribunal de Contas do DF autorizar a licitação, cerca de 600 trabalhadores de pelo menos três empresas foram surpreendidos com avisos-prévios. “O governador prometeu que aumentaria o número de vigilantes, mas fez foi demitir 600 pais e mães de família”, destacou o parlamentar.

Já o deputado Rafael Prudente (PMDB) lembrou que a pior forma de reduzir custo, é demitir trabalhadores e pais de família.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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