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Investigação

CPI da Saúde inicia trabalhos na Câmara Legislativa do Distrito Federal

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou na manhã desta segunda-feira (16) sua primeira reunião ordinária. A Comissão foi instalada na semana passada e tem como finalidade “investigar indícios de malversação de recursos públicos na gestão da secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, no período compreendido entre janeiro/2011 e março/2016”.

Os integrantes da CPI discutiram três resoluções com as definições sobre as normas de funcionamento e procedimentos administrativos, que tem como base o Regimento Interno da Câmara. Como foram apresentadas sugestões de modificações, as resoluções serão votadas na próxima reunião. Também ficou definido que os encontros da Comissão acontecerão às quintas-feiras, às 10h30.

O presidente da CPI, deputado Wellington Luiz (PMDB), afirmou que o momento da saúde no DF é extremamente grave, o que só aumenta a responsabilidade do Legislativo e da Comissão. Para ele, é necessário agir com responsabilidade, cuidado e zelo para buscar respostas que possam melhorar a situação.

O relator da Comissão, deputado Lira (PHS), disse que a investigação será “idônea e transparente”. Ele assegurou ainda que a condução dos trabalhos se dará de forma independente, sem qualquer interferência do governo ou troca de favores.

Recursos – Já o deputado Wasny de Roure (PT) apresentou números do orçamento do Fundo de Saúde, que registram crescimento da verba destinada a área. Segundo ele, em 2011, o Fundo contou com R$ 4,5 bilhões. Em 2015, o orçamento pulou para R$ 6,6 bilhões, num crescimento de 43%, sendo 11% em termos reais (descontada a inflação). O distrital também apontou os temas que em sua opinião devem merecer atenção da CPI: gestão, fontes de financiamento, pessoal, infraestrutura, logística e terceirização.

O deputado Roosevelt Vilela (PSB) destacou que recursos públicos desviados também acabam prejudicando a saúde. De acordo com ele, somente os recursos que teriam sido desviados da construção do estádio Mané Garrincha, segundo delação de empresário, seriam suficientes para reformar todas as unidades da rede de saúde.

Também participou da reunião o deputado Cristiano Araújo (PSD). A composição da CPI ainda conta com os deputados Robério Negreiros (PSDB) e Bispo Renato Andrade (PR). Após a reunião ordinária, os membros da CPI se reuniram reservadamente para definir o plano de trabalho do colegiado.

De acordo com o Regimento Interno da Casa, a CPI terá 180 dias corridos para realizar a investigação, prazo que poderá ser prorrogado pela metade, ou seja 90 dias, automaticamente, por requerimento da maioria dos seus membros.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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