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106/107 Sul

Cine Brasília será a nova casa da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

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Depois de passar por um período sem endereço fixo, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro ganhou um espaço para ensaios e apresentações. A partir de terça-feira (23), os músicos sobem ao palco do Cine Brasília (106/107 Sul) e oficializam o cinema, com capacidade para 620 pessoas, como casa temporária.

Adaptações no palco e na iluminação foram necessárias, como explica o maestro titular Claudio Cohen. “Precisaram aumentar as dimensões do tablado e instalar uma iluminação direcionada, necessária para os concertos.” O proscênio (parte da frente do palco) foi ampliado em 1,5 metro, e foram feitas duas valas para refletores no teto. Os ajustes foram possíveis graças a recursos da Secretaria de Cultura, por meio de licitação, no valor de R$ 109 mil.

“Será o retorno da orquestra a esse lugar, já que tocávamos nesse espaço no início de 1980”, conta Cohen. Segundo o maestro, ter um endereço fixo é benéfico, principalmente para fazer os ensaios, que preferivelmente devem ocorrer onde serão executados os concertos. “Também é uma forma de valorizar ainda mais o Cine Brasília”, acredita. Outro ponto positivo, de acordo com ele, é a localização. “O cinema fica em frente ao acesso para o metrô e para os ônibus, assim podemos atender ainda mais pessoas.”

Depósito para instrumentos da Sinfônica do Teatro Nacional
Com a mudança, será resolvido outro grande problema da orquestra: o deslocamento dos instrumentos. “Nosso piano de cauda, por exemplo, quase nunca é levado para as apresentações por conta do alto risco do valor do transporte”, explica Cohen.

Serão guardados os instrumentos maiores como contrabaixo, tímpano, bombo, harpa, além de equipamentos como cadeiras, estantes, luminárias, tablados e protetores acústicos. Os de menor porte ficam os músicos.

A Secretaria de Cultura, responsável pelo espaço e pela orquestra, informou que, a partir de agora, as terças-feiras ficarão restritas ao uso dos músicos. No caso dos festivais tradicionais com data marcada, como o 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, serão abertas concessões na programação, e os concertos ficam suspensos naquele local.

Sobre a necessidade da retirada de ingressos para as apresentações na nova casa, a pasta da Cultura informa que isso será definido de acordo com a demanda.

Os ensaios, assim como as apresentações da orquestra, ocorriam no Teatro Nacional. O local está fechado desde 2014 por determinação do Corpo de Bombeiros Militar e da Defesa Civil, por riscos nas instalações, que deverão ser reformadas. Até a mudança para o Cine Brasília, os músicos já passaram de forma itinerante por locais como Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental), Santuário Dom Bosco (702 Sul), Teatro dos Bancários (314/315 Sul) e Teatro Pedro Calmon (Setor Militar Urbano).

Programação de agosto no Cine Brasília
Em 23 de agosto, os músicos da orquestra apresentam o Concerto Uruguaio, com acesso livre e sem necessidade de retirar ingresso. Com apoio da Embaixada do Uruguai no Brasil, o regente titular trouxe o violinista Oscar Bohorquez, que executará, com os músicos de Brasília, o Concerto para Violino e Orquestra, de Johannes Brahms.

O programa em homenagem ao Uruguai contará com Fantasia para Violino e Orquestra, do compositor Eduardo Fabini, representando aquele país. No mesmo dia, a orquestra executa, sob o comando de Cohen, a abertura de Romeu e Julieta, de Tchaikovsky.

Fecha a agenda de agosto da sinfônica do Teatro Nacional o Panorama Percussivode Ney Rosauro, série de quatro peças escritas pelo percussionista brasileiro radicado nos Estados Unidos. A apresentação será em 30 de agosto, às 20 horas, e terá acesso livre. Para acompanhar o artista convidado, que dividirá a regência com Cohen, foram escalados como solistas os músicos da orquestra Marco Vidal Donato (tímpanos) e Carlos Tort (marimba) e o próprio Rosauro, que tocará vibrafone na peça Concerto para Vibrafone e Orquestra, composta por ele.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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