Disque 156, opção 6
Centros especializados podem ajudar vítimas de violência doméstica

Larissa Sarmento
Vítima de violência doméstica, a dona de casa de 44 anos que prefere não se identificar foi uma das 1.744 mulheres atendidas, de janeiro a junho deste ano, nos centros especializados de atendimento à mulher (Ceam) da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Ela recebeu acompanhamento psicológico, assistencial e jurídico.
Para a moradora do Recanto das Emas, foi difícil se impor ao marido, com quem viveu mais de 20 anos e de quem sofria agressões verbais, morais e até físicas. Somente com o apoio da psicóloga do Ceam, encontrou forças para exigir que o marido saísse de casa. “Ele fazia com que eu me sentisse uma inútil”, conta a mulher, que mal saía de casa por conta dos ciúmes dele. Hoje, ela retomou os estudos por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O atendimento da dona de casa foi no Ceam da 102 Sul, o mais antigo do DF, com cinco anos de existência. Com uma equipe composta por bacharel em direito, psicólogo e assistente social, o local atende mulheres acima de 18 anos vítimas de violência doméstica, e o objetivo é promover a superação delas por meio de oficinas, cursos e palestras, entre outros eventos.
Também são atendidos no Ceam da 102 Sul transexuais e travestis, tanto por demanda espontânea quanto por encaminhamento da Justiça.
Segundo a chefe do centro, Graciele Reis, o trabalho é desmistificar alguns conceitos recebidos desde a infância, como a obrigação de ser mãe ou dona de casa. Ela conta que a maioria dos casos envolve mulheres dependentes dos parceiros. “Trabalhamos no fortalecimento delas para exercerem o direito de ir e vir.”
Fazem parte da rede de proteção à mulher no DF:
- quatro centros especializados em questões do gênero feminino
- nove núcleos de atendimento a famílias e aos autores de violência doméstica
- a Casa Abrigo
- a Casa da Mulher Brasileira
- a Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres Rurais e do Cerrado
Esses equipamentos públicos somaram 12.794 atendimentos nos seis primeiros meses de 2017.
Serviço de prevenção e enfrentamento da violência
De acordo com a secretária adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Márcia de Alencar, o governo oferece, além da rede da proteção, um serviço de prevenção e enfrentamento da violência.
A secretária ressalta que é preciso fortalecer a autonomia financeira feminina, com cursos profissionalizantes oferecidos na Casa da Mulher Brasileira, por exemplo. “A dependência emocional e econômica cria comportamentos bastante desagregadores nos vínculos e nas relações familiares.”
Márcia de Alencar lembra ainda a importância da Lei Maria da Penha, que completou 11 anos em 7 agosto e que fortaleceu a luta contra violência doméstica. “A lei é um marco legal extremamente importante; ela rompe com um histórico de invisibilidade e dá instrumentos para a mulher romper esse ciclo de violência”, opina a secretária adjunta.
Centros especializados de atendimento à mulher
Funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas
Estação do metrô da 102 Sul
(61) 3223-7264
Casa da Mulher Brasileira
SGAN 601, Lote J, Plano Piloto
(61) 3224-6221
Ceilândia
QNM 2 Conjunto F, Lotes 1/3
(61) 3373-6668
Planaltina
Jardim Roriz, Área Especial, Entrequadras 1 e 2
(61) 3389-8189
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
204/205 Sul
(61) 3207-6195
Disque-denúncia local
156, opção 6
Disque-denúncia nacional
180

Segunda, 28 de abril
Semana começa com 796 oportunidades de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta segunda-feira, 28 de abril de 2025, 796 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 10,8 mil + benefícios, é para Engenheiro Mecâncio, para trabalhar em Águas Claras. Os candidatos precisam ter ensino médio completo, nem experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de atendente de lachonete, também para trabalhar em Águas Claras. São 90 vagas, com salário de R$ 1.647,00, mais benefícios. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Já o segundo cargo com mais vagas disponíveis é para Consultor de Vendas (70), em Vicente Pires. O salário oferecido é de R$ 1.518,00, mais benefícios. Não é exigida experiência, mas é preciso ter ensino médio completo.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Até 80% do valor
BRB terá linha de crédito para taxistas adquirirem veículos elétricos

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, nesta sexta-feira (25), a criação de uma linha de crédito específica para taxistas adquirirem veículos elétricos. A medida foi tratada no gabinete do governador Ibaneis Rocha, com a presença do secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves; do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa; e do presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi), Suéd Silvio.
Além da questão da mobilidade, a medida tem o objetivo modernizar a frota de táxis da capital federal, beneficiando cerca de 3,4 mil permissionários. “Nós estamos fechando o pacote de incentivo para que tenhamos a maior frota de táxis elétricos do Brasil e talvez da América Latina. Para os taxistas, serão três meses de carência a partir do momento em que for assinado o contrato de financiamento, taxa de 1,75 %, pagamento alongado em 8 anos, que é o prazo que se dá garantia das baterias dos carros elétricos”, destacou Ibaneis Rocha. “Vamos trazer para perto de todos nós as concessionárias para que elas façam um trabalho junto a esses taxistas para que a gente tenha realmente uma frota sustentável”, acrescentou.
Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa adiantou mais detalhes do financiamento, que ainda terá uma data marcada para a linha de crédito passar a valer. “O governador Ibaneis Rocha vem falando sobre a importância da sustentabilidade. Além da taxa de 1,75% ao mês, teremos financiamento de 80% [do valor do veículo] em até oito anos e com toda uma esteira de aprovação de crédito, de análise das propostas, bastante rápida e eficiente. Vai ser uma grande mobilização também dos revendedores do Distrito Federal para que a gente possa oferecer esses carros, melhorar a qualidade de vida para os taxistas, renovar a frota e também melhorar o meio ambiente do DF”, afirmou.
Já o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, reforça que o serviço de táxi é uma concessão pública e onerosa, importante e tradicional, cravada na história da mobilidade do DF. “Brasília é uma cidade que foi construída tendo como base a mobilidade por meio do táxi também. O governador dá um passo importante, como ele tem feito nas outras ações, voltado para tornar a capital federal referência em sustentabilidade, em eletrificação. É de uma sensibilidade social, econômica, ambiental muito grande e muito importante”, pontuou. “E isso não vem só com os 90 ônibus elétricos que começam essa primeira fase da eletrificação da frota, mas também com os mais de 3,4 mil táxis que hoje rodam por aqui, são 3,4 mil permissões, que terão acesso a essa linha de crédito especial”, concluiu.
Do outro lado, a categoria agradeceu a iniciativa do governo para fomentar a sustentabilidade e fortalecer a classe. “A gente está projetando economia. Fazemos com um litro de gasolina, que custa em média R$ 6, 14 quilômetros em média. Com o carro elétrico, com 1 kWh, você consegue andar de 9 a 10 quilômetros. Então, a economia é significativa. Além da economia no combustível, a gente vai ter economia com troca de óleo. E tem a questão principal, que é o meio ambiente. Estamos muito felizes que temos um governador que se preocupa também com a questão ambiental”, agradeceu o presidente do Sinpetaxi, Suéd Silvio.
Apoio à categoria
O GDF tem adotado uma série de medidas em apoio aos taxistas, demonstrando diálogo constante e atenção às demandas da categoria. Entre as principais ações estão a criação de um ponto de apoio no Aeroporto Internacional de Brasília, com estrutura para descanso e alimentação, e o reajuste das tarifas de táxi após quase dez anos de congelamento, atendendo a um pleito antigo da categoria diante da alta nos custos operacionais.
Durante a pandemia de covid-19, o GDF criou o programa Mobilidade Cidadã, que garantiu auxílio financeiro de R$ 600, pagos durante três meses, aos profissionais impactados pela queda na demanda. Além disso, a categoria foi incluída como prioridade nas campanhas de vacinação e recebeu ações específicas, como um mutirão realizado na sede do sindicato, em 2023. Essas iniciativas reforçam o compromisso do governo com uma mobilidade urbana mais digna e sustentável.
“Foi muito importante para a gente garantir a nossa subsistência. Também ele [o governador Ibaneis Rocha] construiu um ponto de apoio ao taxista que talvez seja o único da América Latina e fez alterações significativas na lei do táxi, que engessava a categoria”, disse Suéd Silvio.
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