Audiência pública
Câmara Legislativa debate instalação do Parque Tecnológico Capital Digital

A Câmara Legislativa do Distrito Federal promoveu nesta quinta-feira (16) debate sobre a Instalação do Parque Tecnológico Capital Digital. A audiência pública foi iniciativa da deputada distrital Liliane Roriz (PTB) e contou com a presença de órgãos responsáveis pela implantação do parque e da população.
“O projeto é inteligente, precisamos colocar a mão na obra, tomar alguma atitude. Todos os lugares têm parques digitais, só a capital da República está atrasada” cobrou a parlamentar Liliane.
A distrital lembrou que “é preciso inovar sempre e buscar fomentar as pessoas que retém o conhecimento digital. Esse ambiente vai propiciar o empreendedorismo, pesquisa e produtos para o Brasil” disse Liliane.
“A criação do Parque Tecnológico Capital Digital é uma iniciativa grandiosa, pois todos os parques tecnológicos que visam o avanço do conhecimento merecem os nossos aplausos”, frisou o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), Adelmir Santana.
O secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Marcelo Aguiar, representou o GDF. “Num projeto como esse, é preciso maturar as ideias. Mas, juntos vamos tirá-lo do papel, inclusive começamos a trabalhar no local com a construção de uma governança. No lugar teremos auditórios e incubadora para empresas” contou Marcelo.
“O projeto do Parque é inteiramente da empresa privada, o GDF está junto nesta apenas para fomentar a instalação de empresas no lugar e o avanço deste sonho. Entretanto, no que precisarem da nossa ajuda podem contar” disse Marcelo Aguiar.
Parque – O projeto parque é uma releitura do Vale do Sicílio, nos Estados Unidos. O ambiente será de sinergia para as empresas brasilienses. Visto que o setor industrial necessita de uma área para agregar todas as empresas de Tecnologia da Informação.
O embrião do projeto, nasceu em 2002. O local de indicação da Terracap, para a receber o Parque Tecnológico, é o terreno próximo à Granja do Torto. O intuito é de instalar o empreendedorismo para melhorar a matriz econômico do DF.
A lei complementar nº 679 de 2002 criou a área para o Parque Tecnológico Capital Digital. Em 2007, a lei complementar nº741, estabeleceu os parâmetros de uso para o local.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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