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Segue para sanção do governador

Câmara aprova LDO com receita estimada de R$ 31,49 bilhões para 2017

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na noite desta quinta-feira (30) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2017, do Executivo, que estima uma receita de R$ 31,49 bilhões para o próximo ano. O texto foi aprovado em segundo turno e redação final, com 19 votos favoráveis, pouco depois das 19h, e segue agora para sanção do governador Rodrigo Rollemberg.

A LDO indica as metas e prioridades da administração pública do DF e orienta a elaboração da lei orçamentária anual do próximo exercício. De acordo com a justificativa da secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), responsável pela elaboração da proposta, as despesas com pessoal e encargos sociais devem atingir R$ 21 bilhões. Este valor não computa os gastos com a área de segurança pública que é custeado pelo Fundo Constitucional do DF, mantido com recursos da União.

A LDO prevê ainda um orçamento de R$ 7,93 bilhões de transferência para o Fundo Constitucional, recursos que serão destinados ao pagamento de pessoal, manutenção e investimentos da área de segurança. A proposta também projeta R$ 7,11 bilhões para manutenção e funcionamento da administração pública. Para investimentos, a LDO destina R$ 1,85 bilhão, valor este reduzido em relação a este ano por conta do cenário econômico atual, segundo justificativa do GDF.

A proposta foi amplamente debatida pelos deputados distritais, especialmente na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). Foram apresentadas mais de 130 emendas à proposta original e o texto final prevê também a possibilidade de realização de concursos para algumas áreas e a concessão de reajustes para diversas carreiras.

Emendas – O deputado Agaciel Maia (PR), presidente da CEOF e relator do projeto, destacou algumas categorias contempladas com emendas ao orçamento: agentes de trânsito do Detran, pedagogos da secretaria de Educação, defensores públicos e analistas de apoio à assistência judicial da Defensoria Pública, cirurgiões-dentistas da secretaria de Saúde, profissionais de suporte metroviário da Companhia do Metropolitano, técnicos de enfermagem e enfermeiros da secretaria de Saúde e assistentes de educação da secretaria de Educação, entre outros.

O projeto que define a LDO também foi discutido em audiência pública promovida pela Câmara Legislativa e que contou com os secretários da área econômica do GDF. Também foram feitas reuniões técnicas ao longo da tramitação da proposta, com a participação de deputados, assessores e técnicos. A LDO é elaborada com base no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
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Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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