Para detectar explosivos
Cães da Polícia Militar são treinados para reforçar segurança na Olimpíada

Seis cachorros — das raças pastor-alemão e pastor-belga malinois — do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal, são treinados desde o início do mês com foco na segurança para a Olimpíada. Eles vão atuar onde houver aglomerações de pessoas para detectar a presença de explosivos. Os locais prioritários serão o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e os estacionamentos próximo à arena esportiva. Nos dias dos dez jogos de futebol em Brasília (de 4 a 13 de agosto), o batalhão fará uma varredura prévia para a segurança dos torcedores.
De acordo com o tenente Ronan Sakayo, treinador destacado para coordenar a preparação dos cães-policiais para os Jogos Olímpicos, a busca será feita em parceria com o Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope). “Caso eles encontrem algo suspeito, nós acionaremos o Bope para o desarme do artefato”, destaca o militar. “Os cachorros percorrem grandes áreas em menor espaço de tempo”, acrescenta o tenente Sakayo, para ressaltar um diferencial dos animais em relação aos seres humanos.
Segundo o coordenador, as duas raças (pastor-alemão e pastor-belga malinois) foram escolhidas entre as existentes no batalhão por serem obedientes e precisas neste tipo de trabalho. Durante o treinamento, os pastores aprimoram a capacidade para identificar substâncias presentes em diversos tipos de bombas, como pólvora. Com cerca de 60 cachorros, o BPCães tem ainda rottweilers e dobermanns, que também atuam na detecção de drogas e de armas, além de servir para demonstrações em escolas, por exemplo.
Participação do BPCães nas Copas do Mundo e das Confederações
Esta não será a primeira vez que o BPCães participará de um evento de grande porte. Em 2013, o batalhão fez o mesmo trabalho na Copa das Confederações, e, em 2014, na Copa do Mundo. Nas duas ocasiões, além do Mané Garrincha e do estacionamento do estádio, foram feitas varreduras no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e na Rodoviária Interestadual. Neste ano, os cachorros da PM também reforçaram a segurança nas manifestações, na Esplanada dos Ministérios, contra e a favor do impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
Além de atuar em eventos, a equipe de detecção faz varreduras em embaixadas, presídios, órgãos públicos, escolas, empresas e outros locais onde há denúncia ou suspeita de explosivos. De janeiro a junho, o faro apurado dos cães-policiais levou à apreensão de 33 quilos de drogas e à detenção de 25 pessoas. Nesse período, o BPCães fez cerca de 12 mil abordagens, em apoio às Polícias Civil e Militar do DF e em operações conjuntas com as forças de segurança de Goiás.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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