Estudo da Codeplan
10,6% dos brasilienses preferem lanches a refeições saudáveis

O Distrito Federal é a segunda unidade da Federação com o maior porcentual de substituição regular de refeições por lanches: 10,6% dos brasilienses preferem sanduíches, salgados e pizzas a alimentos saudáveis, com a frequência de cinco vezes por semana ou mais. O índice distrital só é menor do que o carioca. No Rio de Janeiro, 11,1% fazem essa troca. É o que indica o estudo Aspectos da Segurança Alimentar e Nutricional, apresentado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), na tarde desta quarta-feira (18).
Apesar do desempenho considerado preocupante no consumo por gêneros alimentícios pouco nutritivos, 52,5% população do DF com mais de 18 anos ingere frutas, verduras e hortaliças com frequência. A média nacional é de 37,3%. O levantamento divulgado hoje faz um recorte local da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, da Pesquisa Nacional de Saúde e da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar.
A pesquisa contribuirá para a elaboração do 2º Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, que estabelece as ações para fortalecer o acesso à alimentação de qualidade no DF. “Temos uma preocupação com a alimentação saudável, para melhorar a questão da segurança alimentar e nutricional e para reduzir o consumo de itens gordurosos, ricos em sódio e em açúcar”, destaca a assessora da Secretaria-Adjunta do Desenvolvimento Social, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos Thaís Mandarino.
Instrução
O hábito de trocar frutas, verduras e hortaliças por produtos pouco nutritivos é ainda mais significativo entre aqueles que têm ensino superior completo. De acordo com o cruzamento de dados feito pela Codeplan, 19% das pessoas com maior escolaridade dão preferência a guloseimas — doces e balas. O resultado surpreendeu a gerente de Políticas Transversais da empresa pública, pesquisadora Lídia Cristina Silva Barbosa. “O fato nos surpreende, porque não se observa a troca regular em quem tem menor instrução”, afirma. “Às vezes, o maior nível de escolaridade induz a fazer substituição não tão adequadas.”
As guloseimas também são as preferidas de 47,6% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental da rede pública. “É um dado importante para a gente trabalhar como política pública de educação alimentar”, destaca Lídia. Entre os adultos, a pesquisa indicou que 23% consomem doces e guloseimas cinco vezes ou mais por semana.
Também compareceram à apresentação o presidente da Codeplan, Lucio Rennó; o diretor de Estudos e Políticas Sociais da companhia, Bruno Cruz; e o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, da Secretaria-Adjunta do Trabalho, Jefferson Urani.
Acesse a íntegra do estudo Aspectos da Segurança Alimentar e Nutricional no Distrito Federal.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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