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Antas, tamanduás e corujas

Zoológico de Brasília abriga novos filhotes de animais resgatados

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Depois de passar o início da vida na companhia de cachorros e de ser tratada como animal doméstico na Bahia, o filhote de anta fêmea ainda sem nome compartilha o espaço com Chico, Chica e Melancia, os três animais adultos da espécie que habitam a Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A jovem anta de 4 meses e 20 quilos foi resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em maio e transferida para a unidade em Brasília no mesmo mês.

Ao chegar, recebeu todos os cuidados padrão dos novos moradores do zoo: “Pesagem, manutenção de temperatura, hidratação, medição de glicemia e bateria de exames”, explica a veterinária do Hospital Veterinário do Jardim Zoológico deBrasília Betânia Borges. Antes alimentado por ração para cães, agora o animal come frutas, sementes, verduras e alimento adequado.

Ainda em julho, outro exemplar da espécie, uma anta macho, também integrará o local em que estão os outros quatro. O filhote de três meses e 14 quilos — um adulto pode chegar até 250 quilos — foi recolhido pelo Ibama em Minas Gerais em situação de abandono materno e está na fase final da quarentena em Brasília desde junho.

Tamanduás resgatados
Neste ano, o Ibama também levou ao zoológico de Brasília um filhote de tamanduá-bandeira macho encontrado sem a mãe em uma rodovia do DF. O bicho está no hospital veterinário em adaptação. “Ele come sozinho desde que chegou, em maio, e estamos aumentando cada vez mais o espaço para acostumá-lo com o recinto em que ficará quando for para a exibição”, ressalta a veterinária. O animal de um mês e meio de idade pesa cerca de 3 quilos e viverá com outros dez tamanduás-bandeira adultos que já estão no zoo.

Resgatado no fim de 2015, um casal de tamanduás-mirins está sob cuidados veterinários enquanto não foram adaptados aos novos recintos. Pudim e Babalu, como são chamados pelos funcionários, são animais jovens, de menos de um ano e têm a dieta balanceada com carnes, ovos, frutas e leite desde que chegaram. “Vieram desnutridos, com características de bebês abandonados”, lembra a veterinária Betânia Borges.

Todos os novos bichos, exceto os tamanduás-mirins que já foram batizados, terão os nomes oficiais escolhidos quando forem para exibição e a equipe do Jardim Zoológico abrir consulta nas redes sociais.

Corujas: quatro filhotes e dois adultos
Na última semana de junho, oito corujas chegaram ao hospital veterinário do zoo: quatro filhotes e quatro adultas. São três filhotes de corujinhas-do-mato e um de mocho-negro, conhecida como coruja-preta. As adultas são todas da espécie caburé. As aves chegaram vindas do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília, onde foram acolhidas após serem resgatadas pela Polícia Militar Ambiental do DF.

“Vamos esperar que elas se adaptem por um tempo, daí poderemos fazer os exames que dirão o gênero e outras especificidades”, explica a veterinária do Jardim Zoológico. Após o período de observação e tratamento, os animais serão alocados separadamente, para evitar a predação entre espécies diferentes.

Fundação Jardim Zoológico de Brasília
Avenida das Nações, Via L4 Sul

– Parque, de terça a domingo, das 9 às 17 horas
– Borboletário, de quinta a domingo, das 9 às 17 horas

Ingresso (inteira): R$ 10
Crianças de até 5 anos, pessoas com deficiência e acompanhante não pagam.
De terça a quinta-feira (exceto feriados), adultos e crianças acima de 12 anos pagam meia entrada.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
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As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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