Estratégia
Viva Brasília reforça o combate à sensação de insegurança no Distrito Federal

Guilherme Pera
Novo pilar do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, o combate ao medo no Distrito Federal divide-se em duas etapas. A primeira consiste no reforço do policiamento e do combate a crimes como roubos e ameaças. A segunda, na redução de desordens urbanas e na melhoria da infraestrutura das cidades.
A estratégia tem pontos em comum com a política de combate à criminalidade, que, no Viva Brasília, se destaca pela redução de diversos tipos de crimes, especialmente homicídios. A abordagem, porém, se dá com base nos fatores mais relevantes que provocam o medo, como a forma de atuação da polícia, as informações que circulam sobre crimes e a precariedade na infraestrutura das cidades.
“Os crimes afetam cerca de 25% da população, e o medo chega a 80%, pois ocorrências em outros locais, até em outros países, podem causar temor. Todas as semanas mostramos os mapas da criminalidade para os gestores envolvidos no Viva Brasília; agora, vamos mostrar também onde está o medo”, explica Marcelo Durante, subsecretário de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
As ações são planejadas e executadas de acordo com as características de cada região administrativa com destaque no mapa do medo do DF. As mais afetadas pela sensação de insegurança são, nesta ordem: Recanto das Emas, Paranoá, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Itapoã, Santa Maria, São Sebastião, Gama e Guará.
A única ação comum às dez cidades é a redução de desordens, com a aplicação da lei em questões como poluição sonora, jogos ilegais e prostituição. No Recanto das Emas, no Paranoá, em Planaltina, em Samambaia e em Santa Maria, haverá incremento na presença da polícia.
No Gama, em Planaltina, em São Sebastião e em Taguatinga, o governo vai promover a melhoria da infraestrutura, com ações como pavimentação, reforma de praças de esporte, cultura e lazer e reforço na iluminação pública.
No Recanto das Emas, em Samambaia e no Itapoã será intensificada a intervenção contra a criminalidade — em especial, roubos, ameaças, agressões físicas e ofensas sexuais.
Como será a atuação nos pontos do mapa do medo
O trabalho começou no diagnóstico das áreas de medo, feito pelos articuladores territoriais. Com base nisso, formam-se redes de intervenção, que incluem as forças de segurança e outros órgãos do governo, como a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e as administrações regionais.
Depois de estabelecidas as redes, será elaborado um plano de trabalho para definir as atividades, os responsáveis e o cronograma. A execução das ações será monitorada mensalmente, assim como os resultados.
Exemplo de articulação entre órgãos, o Cidades Limpas já utiliza informações do mapa do medo para definir as intervenções nas comunidades atendidas pelo programa. Foi assim com a revitalização da praça da Vila Dimas, na CSE 3, em Taguatinga Sul, promovida pela força-tarefa que está na região até 15 de setembro.
Os fatores do medo no Distrito Federal
A sensação de insegurança é traçada pelo perfil dos moradores, por fatores ambientais e pela atuação da polícia. Os dados são levantados pela Subsecretaria de Gestão da Informação, da Secretaria da Segurança Pública.
Os moradores foram avaliados em relação a renda, idade e gênero. A população mais pobre é a que mais se sente insegura. Pelo critério da idade, essa sensação é mais presente em pessoas de 40 a 59 anos, e as mulheres temem mais a violência urbana do que os homens.
Quanto aos fatores ambientais, o que mais causa medo é a falta de confiança nos vizinhos. Depois, vem o temor de presenciar um assalto. Desordens como sons de tiro, música alta, gritaria e problemas relacionados a locais de prostituição também aumentam a sensação de medo. Fecha a lista a precariedade de serviços públicos, como ruas mal pavimentadas, ausência de praças de esporte, cultura e lazer e iluminação deficiente.
Em relação ao policiamento, a aposta é na visibilidade. Para reduzir a sensação de insegurança, agentes e viaturas já estão sendo posicionados em locais de fácil identificação por parte dos moradores. A rapidez no atendimento das ocorrências, a qualidade do serviço e a confiança na Polícia Militar também contam.
Além do enfrentamento à sensação de insegurança, os outros quatro pilares do programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida são:
- Redução dos crimes violentos letais intencionais, como homicídio
- Redução dos crimes contra o patrimônio, como roubos
- Melhoria da relação entre a polícia e a comunidade
- Redução das vulnerabilidades sociais e criminais

3.844 bilhetes premiados
Nota Legal: 2º sorteio de 2024 ainda tem R$ 430 mil à espera de resgate

Ainda restam 3.844 bilhetes premiados do segundo sorteio de 2024 do Nota Legal cujos contribuintes contemplados não indicaram suas contas bancárias para o recebimento dos prêmios. O valor total a ser resgatado é de R$ 431,2 mil, segundo dados da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF).
A maior quantidade de bilhetes pendentes é de moradores do Plano Piloto, com 770 prêmios, que somam mais de R$ 85,3 mil. Em seguida, está Taguatinga, com 290 tíquetes premiados, totalizando R$ 34,7 mil. Já o Sudoeste/Octogonal concentra 209 bilhetes, correspondentes a R$ 33,3 mil. Há ainda 355 cupons sem região administrativa identificada, que acumulam R$ 36,4 mil em prêmios.
“Estamos reforçando o alerta para que as pessoas verifiquem se foram sorteadas e façam a indicação antes do dia 12 de maio, que é o prazo limite para informar a conta bancária”, alerta o secretário de Economia, Ney Ferraz.
Entre os prêmios não resgatados há premiações de até R$ 10 mil. “Identificamos também contribuintes que não resgataram R$ 5 mil, R$ 1 mil, R$ 200 e R$ 100”, detalha a coordenadora de Cadastro, Escrituração e Documentos Fiscais Digitais da Seec, Giovanna Botelho.
“O importante é que façam dentro do prazo porque o contribuinte que não fizer a indicação até lá, está abrindo mão do direito ao prêmio”, complementa. O montante é, assim, recolhido ao Tesouro do DF. Giovanna explica que o segundo sorteio foi realizado em 13 de novembro de 2024, e os bilhetes pendentes de indicação pertencem ao 3º e último lote de contemplados.
Para indicar a conta bancária para recebimento dos valores, o contribuinte deve acessar o site do Nota Legal, fazer login na área restrita e preencher os dados solicitados. A Seec-DF também envia e-mails alertando sobre a necessidade da indicação, e informa que a consulta da premiação pode ser feita diretamente no portal do Nota Legal. Mas, fique atento: a Secretaria não utiliza o WhatsApp para esse tipo de comunicação.
Prêmio de R$ 1 milhão
O primeiro sorteio de 2025 do Nota Legal está previsto para 21 de maio. Serão 12.600 tíquetes premiados, que somarão R$ 3,5 milhões em prêmios. Pela primeira vez, o principal será de R$ 1 milhão — anteriormente, o valor era de R$ 500 mil. Para participar deste sorteio, é necessário estar habilitado conforme as regras do programa.
Os bilhetes do primeiro sorteio do ano estarão disponíveis para consulta a partir do dia 7 de maio. Por meio dessa verificação, os contribuintes poderão conferir quais bilhetes foram gerados a partir de suas notas fiscais.
Auxílio mensal de R$ 150
Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).
Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.
Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.
“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.
O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.
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