Projeto-piloto
Vítimas de violência doméstica poderão acionar a PM por meio de aplicativo

Cem mulheres de Brasília sob medidas de proteção de urgência — previstas na Lei Maria da Penha — vão participar do projeto-piloto de implementação do sistema de segurança protetiva da Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social. Com um aplicativo para celulares, quando se virem ameaçadas pelo agressor, vítimas de violência doméstica poderão acionar a Polícia Militar (PM) ao clicar no “botão do pânico”, como é conhecida a ferramenta em outras unidades da Federação.
As chamadas feitas por meio do aplicativo aparecerão com prioridade nas telas da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade), que recebe as ligações do telefone 190, da PM. Ou seja, elas vão “furar” a fila. A Ciade acionará o batalhão da área, que imediatamente deverá deslocar uma patrulha para o local.
Para usar o programa, as mulheres terão de preencher um termo de responsabilidade, e, em hipótese alguma, os agressores poderão saber que elas contam com o aplicativo. Uma solução é estudada para os casos em que o celular da vítima for incompatível com a tecnologia. Uma possibilidade é o governo comprar aparelhos com o dinheiro arrecadado em transações penais — quando a punição de um condenado por crimes de menor potencial ofensivo é pagar um determinado valor.
Desenvolvida pela própria Secretaria da Segurança Pública, a ferramenta não terá custo extra para o Executivo. No Espírito Santo, por exemplo, o programa pertence a uma empresa privada, e o Estado paga pelo uso.
O projeto-piloto será de outubro a dezembro. Depois, o período de teste passará por uma avaliação para que se decida como será a aplicação definitiva da tecnologia.
Para implantar o sistema, a Secretaria da Segurança Pública assina um protocolo de intenções na segunda-feira (12), às 14h30, na Casa da Mulher Brasileira (L2 Norte, Quadra 601). Além da PM, firmarão o acordo instituições como a Polícia Civil, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios. Caberá ao tribunal determinar quais serão as mulheres que receberão o aplicativo nos celulares.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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