Vigilância Ambiental encontra criadouros do Aedes aegypti em casas no Lago Sul
Com o período de chuvas, o governo de Brasília tem intensificado o trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungunya e da zika. Equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde, percorrem a capital para encontrar focos do Aedes aegypti e dar orientações à população. Nesta semana, houve ações em Sobradinho II, na Estrutural, no Plano Piloto e em Ceilândia. Hoje (18) foi a vez do Lago Sul, onde os agentes encontraram criadouros em duas casas da QL 14.
Seis funcionários da pasta visitaram 24 residências no Conjunto 10 da região e verificaram possíveis focos. Em uma das casas, as larvas estavam em uma vasilha utilizada em um galinheiro. Na outra, em uma bromélia e em um vaso de plantas.
Os servidores entregaram uma cartilha com recomendações sobre como se proteger do Aedes aegypti. São ações simples como não deixar água acumulada em pneus, manter garrafas vazias com a boca virada para baixo e sempre observar o excesso de água em vasos de plantas.
Rotina
As visitas da Vigilância Ambiental em busca de focos do vetor ocorrem em dias da semana, entre 8 e 18 horas. Os servidores, que trabalham identificados com crachá e colete, tocam a campainha, pedem autorização para entrar e fiscalizam todos os locais que podem acumular água. Sempre que encontram algum criadouro, os agentes recolhem larvas e levam-nas para análise em laboratório, onde técnicos verificam se elas são mesmo do Aedes aegypti.
Ainda nas visitas, os fiscais da Secretaria de Saúde jogam fora a água parada ou aplicam um larvicida (inseticida específico). Com as amostras e análises, é possível fazer um estudo sobre os principais locais de foco do mosquito e um cálculo sobre a incidência do vetor nos imóveis de Brasília.
Plano de Ação
As ações, como essa da QL 14 do Lago Sul, fazem parte do Plano de Ação para o Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, que reúne as diretrizes do Executivo para garantir o controle epidemiológico. Na quarta-feira (16), alunos do Bombeiro Mirim saíram pelas ruas da Estrutural para entregar folhetos e orientar os moradores e, na quinta (17), 90 integrantes do programa participaram do lançamento oficial da ação, com a presença do governador Rodrigo Rollemberg, em Ceilândia. Nas regiões onde ficam as 13 unidades do programa, 1,5 mil crianças e adolescentes também visitaram casas e conversaram com a população.
Atividades estão sendo realizadas desde segunda-feira (14) em Sobradinho II, onde diariamente cem militares dos Bombeiros, cem do Exército Brasileiro e 50 da Marinha auxiliam cerca de 150 agentes da pasta de Saúde nas visitas às casas e na mobilização da comunidade. O objetivo é passar em todas as residências e nos terrenos, retirar lixo e entulho e orientar os moradores. Além disso, também na quarta (16), 30 militares do Corpo de Bombeiros inspecionaram lugares públicos na área central de Brasília.
De acordo com o balanço mais recente da Secretaria de Saúde sobre a dengue, 9.446 casos foram confirmados no Distrito Federal até a segunda semana de dezembro. No mesmo período do ano passado, foram registrados 11.592. Os números representam diminuição de 18,51%.
Atualizado em 28/12/2015 – 10:42.
Segurança Pública
Sete RAs do Distrito Federal estão há mais de um ano sem registrar homicídios
O Distrito Federal tem reduzido de forma consistente o número de homicídios. Em 2024, alcançou as menores taxas já verificadas em toda a série histórica, chegando à redução de 35% no total de homicídios registrados em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Como efeito positivo da estabilidade dos dados, algumas regiões administrativas têm se destacado e estão há mais de um ano sem registros desta natureza criminal.
Em novembro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal completaram 12 meses sem registro de homicídios. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressalta o esforço das forças de segurança, das demais áreas de governo e da sociedade civil na redução desses crimes: “O planejamento constante de nossas ações, tanto preventivas quanto repressivas, pautadas na integralidade, converge para promover a pacificação das regiões administrativas”.
O monitoramento dos crimes no DF, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), mostra, ainda, que Jardim Botânico, Cruzeiro, Riacho Fundo, Varjão e Arniqueira também integram a lista das cidades sem registro de homicídio em 12 meses.
“Trabalhamos para que todas as regiões administrativas alcancem essas taxas. Reconhecemos que ainda temos a evoluir e estamos constantemente em busca de novas soluções e parcerias com esse foco. No entanto, esses resultados precisam ser evidenciados e demonstram que o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral está no caminho certo”, assegura Avelar.
Para a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Ana Paula Barros Habka, os números refletem as permanentes ações da corporação pautadas em dados e estudos analíticos deste fenômeno criminal. “O policiamento ostensivo do Distrito Federal é permanentemente orientado pelos dados e análises de manchas criminais, sendo determinante para uma maior eficiência das ações de prevenção.”
O delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, destaca, ainda, a atuação da instituição na responsabilização dos autores de crimes de homicídio. “Nosso empenho é intenso para que nenhum caso fique sem solução no Distrito Federal. Prova disso é a recente pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz, que nos posicionou como a unidade da Federação com a maior taxa de elucidação de homicídios do país”, afirma.
Operações integradas
A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP-DF promove sistematicamente reuniões técnicas com as forças de segurança pública e demais agências do Governo do Distrito Federal (GDF) para aprimoramento do planejamento das ações com foco na redução de homicídios. A subsecretária Cintia Queiroz enfatiza que esses encontros são fundamentais para que todos possam atuar com o mesmo foco.
“Reuniões integradas entre diferentes esferas de governo, forças de segurança e sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento da violência. Ao promover o compartilhamento de informações, a articulação de estratégias conjuntas e a troca de experiências, essas reuniões contribuem para a aplicação de políticas públicas e planejamento operacional mais eficazes e direcionadas”
Evidências
A Subsecretaria de Gestão da Informação é o setor encarregado da análise de dados e da elaboração de estudos diagnósticos na área de segurança pública. O papel dela é crucial no planejamento tático-operacional, fornecendo informações estratégicas para a execução de ações integradas.
“É imprescindível entender a dinâmica criminal em todo o Distrito Federal, considerando as particularidades regionais e as principais causas dessas ocorrências, para orientar de maneira mais eficaz a atuação conjunta das forças de segurança. Desta forma, estamos sempre em busca de criar ferramentas e análises que possam contribuir com nossas políticas e para servir de base para atuação de nossas forças de segurança”, ressalta o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto.
Pesquisas recentes
Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos.
DF Mais Seguro – Segurança Integral
O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de órgãos governamentais e população. Lançado há um ano, o objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:17.
Secretaria de Justiça e Cidadania
Carreta do Na Hora estará em Samambaia nesta sexta (22) e sábado (23)
Dois dias de atendimento de serviços prestados por órgãos públicos estarão disponíveis para a comunidade na Unidade Móvel do Na Hora em Samambaia. A carreta estará nesta sexta-feira (22), das 9h às 16h, e no sábado (23), das 9h às 12h, em frente à administração regional da cidade.
A unidade móvel oferece à população serviços do BRB, Caesb, Codhab, Detran-DF, INSS, Neoenergia, Procon-DF, Receita Federal, entre outros. O Na Hora é vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa é a grande oportunidade de a comunidade local resolver as suas pendências ao lado de casa. A Carreta do Na Hora concentra os serviços prestados por órgãos públicos aos cidadãos e isso desburocratiza os serviços. E a Sejus trabalha para isso: facilitar a vida da população do DF. O Na Hora traz agilidade e conforto e prioriza a cidadania”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Lançada em fevereiro de 2022, a unidade móvel do Na Hora já promoveu 34.452 atendimentos à população. Também chamada de Carreta do Na Hora ou Na Hora Móvel, a iniciativa busca facilitar o acesso do cidadão, especialmente daqueles que vivem nas regiões mais distantes e vulneráveis do Distrito Federal, aos serviços de órgãos parceiros.
Atualizado em 22/11/2024 – 06:16.
-
Acumulou
Mega-Sena 2798 pode pagar prêmio de R$ 14,5 milhões nesta terça-feira (19)
-
Agricultura familiar
Programas fortalecem pequenos produtores e a segurança alimentar
-
Veja como regularizar
IPVA e IPTU 2024: cerca de 13% dos contribuintes do DF ainda estão em débito
-
Cães e gatos
Royal Canin lança guia de procedimentos neonatais e pediátricos para pets
-
Novembro Azul
Urologistas reforçam a importância da prevenção ao câncer de próstata
-
QuintoAndar
Aluguel em Brasília tem 5ª alta consecutiva e valor do m² ultrapassa os R$ 50
-
Segunda, 18 de novembro
Semana começa com 798 oportunidades de emprego no Distrito Federal
-
O alerta
Proteste: mau uso causa 1,2 mil explosões de panelas de pressão por ano no Brasil