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Octogonal

Vet Collab: Brasília ganha o primeiro coworking veterinário do país

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Coworking veterinário
Foto/Imagem: Augusto Dauster


Iniciar ou manter uma carreira profissional autônoma é sempre desafiador, além da experiência exigida, é necessário ter uma alta dose de investimentos em infraestrutura ao montar um consultório, por exemplo. Toda essa logística impõe grandes gastos, o que muitas vezes impede que o profissional tenha seu próprio espaço de atendimento. Essa narrativa circunda várias profissões, especialmente a do médico veterinário.

Mas, um novo e atrativo cenário começa a ser desenhado em Brasília, trazendo uma condição altamente possível para quem está iniciando uma carreira, bem como para quem deseja ter seu consultório sem os altos custos de manter seu próprio local de trabalho. Estamos falando do Vet Collab Coworking, o primeiro coworking veterinário do Brasil.

A iniciativa, que surgiu no fim do primeiro semestre de 2022, tem como objetivo facilitar a vida de profissionais veterinários que precisam trabalhar e não tem poder de escolha, a não ser nas clínicas ou em domicílio (sem todos recursos necessários).

O projeto, desenvolvido por um coletivo de veterinários com mais de 20 anos de experiência e que são empresários e sabem a dificuldade de manter uma clínica veterinária, a burocracia, já conhecem o mercado e a demanda do mesmo, visa atender médicos veterinários formados, recém-formados, especialistas que fazem atendimento volante, desburocratizando todo esse processo e sem a obrigatoriedade de ter um capital inicial para abrir seu próprio negócio.

Com os aluguéis cada vez mais altos, abrir uma clínica veterinária passa a ser um sonho distante e o coworking veterinário abre um caminho presumível de ter seu próprio consultório. A cada semestre, a quantidade de médicos veterinários recém-formados cresce e surge a necessidade de oportunizar esse espaço.

Em virtude dos fatos mencionados e da dificuldade em abrir seu espaço para atendimentos clínicos, um novo e atrativo cenário começa a ganhar forma em Brasília. Com o objetivo de facilitar a vida dos profissionais veterinários que almejam terem um espaço aconchegante e prático para realizarem seus atendimentos clínicos, foi idealizado e criado no ano de 2022, o Vet Collab Coworking.

A empresa disponibiliza locação de consultórios, apoio de auxiliar, caso necessário, e serviço de agendamento. O local pode ser utilizado para o próprio marketing pessoal do profissional que se associar. O coworking oferece opções de aluguel do espaço por hora ou planos mensais de forma desburocratizada.

O Vet Collab Coworking está localizado na Octogonal (Plano Piloto), próximo de grandes acessos viários, como a EPTG e a EPIA Norte. A quadra dispõe de um amplo estacionamento, assim como a região, em suas proximidades, proporciona também outros serviços de apoio para o diagnóstico, como centros veterinários de imagens e laboratórios de análises clínicas.

Uma das idealizadoras do coworking veterinário, a especialista em dermatologia veterinária, Ludmillla Humig, explica que o coworking veio para mudar o mundo dos negócios e a veterinária não poderia ficar de fora. “A importância de ter um lugar para criar autoridade profissional junto aos clientes sem ter que gastar uma quantia alta em dinheiro , o coworking traz ao público final que o veterinário pensa no futuro ,é inovador, antenado e faz networking.

Segundo ela, as facilidades, além de todos aquelas com custos fixos e gastos iniciais pra montar um negócio, traz também a possibilidade de o veterinário oferecer ao cliente em um só lugar outras especialidades e tratar em parceria fazendo uma medicina dinâmica e integrada que só trará benefícios a saúde do paciente (animal), otimização de tempo ao dono do pet , baixo custo e visibilidade ao profissional.

O Vet Collab Coworking, tem o funcionamento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h e sábado, das 9h às 12h. O espaço está situado na AOS 6/8, bloco A, loja 13, Octogonal – Brasília-DF (veja como chegar).

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Serasa Consumidor

Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

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Educação financeira
Foto/Imagem: Freepik

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.

Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.

Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.

Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.

“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.

Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.

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