Primeiro de Brasília
Vem aí edital para construção do Hospital Oncológico, diz Novacap
Uma força-tarefa liderada pelo presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) Candido Teles, e pelo Secretário de Estado de Saúde, Osnei Okumoto, foi formada na última quinta-feira (16) para agilizar aos projetos e licitações para construções da novas estruturas para a saúde pública do DF, com ênfase para edificação dos Hospitais Oncológico e do Centro Sul.
O projeto para construção do primeiro Hospital Oncológico de Brasília foi elaborado pela Novacap. De acordo com o diretor de Edificações da companhia, Francisco Ramos, o lançamento do edital deverá ocorrer em fevereiro. O Hospital Oncológico de Brasília é resultado de um convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde, que já assegurou aproximadamente R$ 112 milhões para obra e que terá contrapartida do Governo do Distrito Federal.
A força-tarefa definiu também para fevereiro o lançamento do edital de licitação para contratação da empresa que irá confeccionar todos os projetos do Hospital Centro Sul.
“Essa unidade será um verdadeiro divisor de águas na saúde pública do DF. Primeiro pela localização, no Guará II, abrangendo uma enorme parcela de brasilienses, depois por seu tamanho e especialidades. Estamos trabalhando para que a unidade tenha 375 leitos, sendo 245 para enfermaria, 30 para UTI adulto, dez para a Neonatologia e 90 para o pronto-socorro. Ao todo, o hospital poderá ter 28 mil metros quadrados de área útil”, explicou o presidente da Novacap. A previsão é que a construção tenha início no segundo semestre de 2021.
Unidades Básicas de Saúde
No mês de fevereiro o Governo do Distrito Federal (GDF), através da Novacap, dará início a construção de quatro Unidades Básicas de Saúde são elas: UBS Paranoá Parque, UBS Mangeiral, UBS Vale do amanhecer, UBS Ceilândia, e em seguida UBS Buritizinho que já está em processo de licitação. A Novacap também está trabalhando na elaboração de outros projetos para construção de novas Unidades Básicas de Saúde nas cidades: Gama, Estrutural, Sobradinho, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, Brazlândia e São Sebastião.
Leitos de UTI
Um dos maiores desafios do GDF é reduzir o déficit no número de UTI. Uma das soluções apontadas foi a construção de 50 novos leitos distribuídos em hospitais já existentes. Os técnicos da Novacap junto com a Secretaria de Saúde, estão estudando a viabilidade de ampliar as redes dos hospitais com leito de UTI, devido a complexidade de implantar grandes reformas dentro dessas unidades.
Xô, Aedes!
Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.
“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.
O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.
Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.
Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.
Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.
Estoque crítico
A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.
“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.
A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.
O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.
Como funciona a senha preferencial
A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.
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