244 postos
Vacinação de cães e gatos contra a raiva na área urbana começa neste sábado (10)

Depois do recorde de vacinação antirrábica alcançado nas zonas rurais do Distrito Federal em agosto deste ano, com mais de 32 mil animais imunizados, a Secretaria de Saúde do DF está com tudo preparado para a área urbana. Serão duas etapas, em 10 e 17 de setembro, com a meta de aplicar 271 mil doses de vacina contra a raiva em cães e gatos a partir de 3 meses. Os detalhes da campanha foram informados nesta quinta-feira (8), em entrevista coletiva na sede da pasta.
As vacinas estarão disponíveis em mais de 530 postos (244 no dia 10 e 292 no dia 17) — em centros de saúde, núcleos de inspeção sanitária, escolas, comércios e postos policiais, entre outros lugares —, das 9 às 17 horas, com a mobilização de 2,5 mil pessoas, entre profissionais de saúde e militares. “Podem ser atendidos cães e gatos mesmo que estejam prenhes ou amamentando. Os animais devem ser levados por pessoas adultas, sempre conduzidos na guia, com focinheira no caso dos mais agressivos, ou em caixa de transporte apropriada”, orienta o médico veterinário da Vigilância Ambiental em Saúde Laurício Monteiro da Cruz.
No sábado (10), a campanha ocorrerá em Águas Claras, na Asa Norte, na Asa Sul, na Candangolândia, no Cruzeiro, na Fercal, no Jardim Botânico, no Itapoã, no Lago Norte, no Lago Sul, no Núcleo Bandeirante, no Paranoá, no Park Way, em Planaltina, em São Sebastião, em Sobradinho I e II, no Sudoeste, no Varjão e em Vicente Pires. No dia 17, será a vez de Brazlândia, de Ceilândia, da Estrutural, do Gama, do Guará, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo I e II, de Samambaia, de Santa Maria e de Taguatinga.
Para a vacinação antirrábica deste ano, a Secretaria de Saúde conta com a parceria da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, das Forças Armadas, da Universidade de Brasília (UnB) e de universidades e faculdades particulares.
Transmissão da raiva para o ser humano
A raiva é causada pelo lyssavírus e ataca o sistema nervoso dos mamíferos — primeiramente, o sistema nervoso periférico e, na fase mais grave da doença, o sistema nervoso central. A transmissão se dá por meio da saliva e de secreções do animal infectado, principalmente por arranhadura ou mordedura.
Os cães e gatos e os mamíferos silvestres, como morcegos e raposas, são considerados os animais de alto risco para a transmissão do vírus. A capital federal teve os últimos casos de raiva registrados em cães e gatos em 2000 e 2001, respectivamente.
O que fazer em caso de mordida de animais domésticos
Estima-se que, anualmente, a rede pública de saúde do DF atenda 15 mil vítimas de agressão de animais domésticos. A orientação do veterinário Laurício Medeiros é que a pessoa mordida lave imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procure o centro de saúde mais próximo e comunique a situação ao Disque Saúde (160).
O animal com suspeita de raiva deverá ficar em observação por dez dias, em local seguro, recebendo água e comida normalmente.
Em seres humanos, o tempo entre a infecção e o aparecimento da doença varia de 7 a 10 dias. Entre os sintomas estão convulsão, febre baixa, perda de função muscular, excitabilidade, agitação e ansiedade.
Veja a lista de postos do dia 10 e do dia 17.

Terça-feira, 22 de abril
Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.
A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.
O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.
Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.
Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
Serasa Consumidor
Educação financeira: DF é a segunda Unidade Federativa mais inadimplente do Brasil

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está inadimplente. De acordo com levantamento do Serasa Consumidor, 58,38% dos adultos no DF, o equivalente a 1.335.919 pessoas, possuem alguma dívida em atraso, o que coloca a Unidade Federativa (UF) atrás apenas do Amapá em proporção de inadimplência. A maior parte das dívidas está concentrada em bancos e cartões de crédito, e a faixa etária mais afetada vai dos 41 aos 60 anos.
Para o educador financeiro Eustaquelino Casseb, idealizador do curso Finanças Além do Plano, os dados acendem um alerta importante: “O que vemos no DF é o reflexo de uma ausência histórica de educação financeira prática. Não basta saber quanto se ganha e quanto se gasta, é preciso entender como fazer escolhas conscientes e sustentar hábitos saudáveis ao longo do tempo”.
Segundo ele, a inadimplência nessa faixa etária mais avançada é ainda mais preocupante. “Pessoas entre 41 e 60 anos estão no auge da vida produtiva e, muitas vezes, sustentando famílias ou se preparando para a aposentadoria. Quando essa base está endividada, o impacto é em toda a estrutura familiar e social”, afirma.
Casseb conta que já viveu na pele o descontrole financeiro. Mesmo com aumentos salariais ao longo da carreira, sua vida financeira seguia estagnada. Ele percebeu que, ao elevar os gastos na mesma proporção da renda, acabava reforçando um ciclo de instabilidade. A virada aconteceu quando entendeu que precisava mudar sua mentalidade e se organizar para não gastar tudo o que recebia.
“Nem todo mundo tem margem de sobra no orçamento, eu sei. Mas é essencial tentar não gastar tudo o que se ganha. Guardar um pouco, mesmo que seja pouco, já é um passo importante. O controle financeiro começa com pequenas decisões e com a consciência de que cada escolha conta para o futuro”, destaca o especialista.
Ele ainda reforça que a solução passa por ações de médio e longo prazo. “Educação financeira não é milagre, mas é um passo decisivo para sair do ciclo da dívida. Ensinar desde cedo sobre planejamento, crédito consciente e reserva de emergência é o que muda o jogo, e nunca é tarde para começar”, conclui.
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