Primeira etapa
Vacinação antirrábica na zona urbana começa neste sábado
A primeira etapa urbana da campanha antirrábica de 2019 será aberta, neste sábado (14), para imunizar cães e gatos de 17 regiões administrativas do Distrito Federal. Haverá 219 unidades de vacinação funcionando das 9h às 17h.
Os locais onde haverá aplicação da vacina antirrábica são Asa Norte, Cruzeiro, Fercal, Guará, Jardim Botânico, Itapoã, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Park Way, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Vicente Pires.
“A meta, nesta primeira etapa urbana, é vacinar 135.338 animais”, informa o gerente da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Jadir Costa Filho. “É importante a população levar cães e gatos a partir dos três meses de vida. Cadelas e gatas gestantes ou que estejam amamentando também devem ser vacinadas.”
A segunda etapa urbana da campanha antirrábica ocorrerá no dia 21. Os locais atendidos serão Brazlândia, Ceilândia, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, Taguatinga, Estrutural e Águas Claras.
Área rural
A primeira fase da campanha antirrábica, em 31 de agosto, contemplou a área rural do DF, onde 24.130 cães e gatos receberam a vacina. Naquele dia foram abertos 194 postos de vacinação nas zonas rurais de Águas Claras, Estrutural, Recanto das Emas, Gama, São Sebastião, Fercal, Sobradinho I e II, Paranoá, Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo I e II, Núcleo Bandeirante, Park Way, Santa Maria e Brazlândia.
Meta de vacinação
A expectativa da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES) é vacinar, nos três dias de campanha, mais de 80% da população estimada de cães e gatos, ou seja, 246.735 cães e 24.673 gatos, totalizando 271.408 animais. Estão disponíveis 270 mil doses de vacina para os três dias de campanha, num trabalho que envolve 2,5 mil pessoas, entre funcionários da SES, da Emater e estudantes de veterinária.
A doença
A raiva é uma doença infecciosa viral que acomete mamíferos, inclusive o homem, e se caracteriza por uma encefalite progressiva e aguda, com letalidade em aproximadamente 100% dos casos. O vírus é transmitido do animal para o homem principalmente através da mordida. Cães e gatos são os principais veículos de transmissão da doença.
No Distrito Federal, o último caso de raiva em humanos foi registrado em 1978. O último episódio de cães diagnosticados com a doença foi em 2000 e, de gatos, em 2001. A vacina antirrábica deve ser aplicada uma vez por ano; e, para os que nunca foram vacinados, é preciso repetir a dose em 30 dias.
Confira os pontos de vacinação que estarão abertos neste sábado (14).
Xô, Aedes!
Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.
“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.
O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.
Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.
Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.
Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.
Estoque crítico
A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.
“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.
A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.
O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.
Como funciona a senha preferencial
A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.
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