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Troféu Câmara Legislativa de cinema chega à 23ª edição
Pela 23ª vez consecutiva, a Câmara Legislativa premiará a produção audiovisual da cidade durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em setembro próximo. O edital com o regulamento do Troféu Câmara Legislativa do DF foi publicado nesta quinta-feira (24). Ao longo de mais de duas décadas, já foram injetados R$ 2,4 milhões na produção brasiliense e premiados cineastas que viriam a ser reconhecidos nacional e internacionalmente, como a documentarista Maria Augusta Ramos e os diretores Adirley Queirós, José Eduardo Belmonte, René Sampaio, Betse de Paula, Santiago Dellape, entre outros.
Também já receberam o Troféu Câmara cineastas consagrados, como Vladimir Carvalho, André Luiz de Oliveira, Marcos Mendes, Dácia Ibiapina, Sergio Moriconi, Erika Bauer, além de Geraldo Moraes e Manfredo Caldas (ambos falecidos). Foi ainda reconhecido o trabalho de jovens diretores, muitos deles, na ocasião, estreantes ou estudantes de cinema, como Fáuston da Silva e Denise Caputo.
Nesta edição serão distribuídos R$ 240 mil em prêmios. O melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial receberá R$ 100 mil, e o curta, R$ 30 mil. O júri popular também vai eleger os vencedores nas duas categorias, que receberão, respectivamente, R$ 40 mil e R$ 10 mil. O melhor diretor fará jus a R$ 12 mil e as demais categorias técnicas (ator, atriz, roteiro, fotografia, montagem, direção de arte, edição de som e trilha sonora) receberão R$ 6 mil, cada uma.
Reconhecimento – Criado em 1996 para reconhecer o talento dos cineastas brasilienses e incentivar os jovens realizadores, o Troféu Câmara Legislativa do DF vem sendo considerado um verdadeiro festival dentro do Festival de Brasília. “Recebida com entusiasmo pelos realizadores locais, a premiação encontrou seu nicho natural no cenário do Festival de Brasília e concorreu para impulsionar o cinema local, sem afetar o prestígio da mais tradicional e importante mostra do cinema nacional”, afirma Vladimir Carvalho, duas vezes vencedor do Troféu.
A ideia da CLDF é continuar impulsionando a produção local e a resposta tem vindo de várias formas, entre elas no aumento no número de inscrições, que passaram de seis do primeiro ano para 86, no ano passado, atestando o crescimento do setor. Em 2016, haviam sido inscritos 57 filmes.