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Domingos, às 13h

Terraço Shopping recebe Roda de Choro no “novo” Almoço Musical

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Foto/Imagem: Chorando Baixinho/Rayande Souza


O Choro é considerado o gênero musical que expressa de forma mais rica e autêntica a música instrumental brasileira. E a partir de janeiro de 2020, estará mais perto do público do Terraço Shopping, todos os domingos, às 13h, com apresentações realizados em parceria com a Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello (Clube do Choro de Brasília) e produção da Tato Comunicação. A entrada é franca.

A instituição trabalha com professores especialistas no estilo formando músicos para manter vivo e divulgar o legado de mestres como Pixinguinha, Garoto, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Pernambuco do Pandeiro, entre outros. Na programação de janeiro, quatro grupos que representam toda a musicalidade desses talentos brasileiros.

Na abertura do projeto, no dia 5 de janeiro, o grupo Chorando Baixinho constituído por três representantes da nova geração da Escola de Choro. Os jovens Luís Fernando (bandolinista), Arthur Rodrigues (violonista) e Victor Cortez (cavaquinhista). Luís Fernando foi quem teve a ideia de formar o grupo, tendo sua história com a música iniciada aos 6 anos de idade, onde tocava violão, passando então pelo cavaquinho e hoje está no bandolim. Arthur Rodrigues tem 16 anos e é o mais novo do grupo. Começou a tocar cavaquinho com 9 anos em rodas de samba do Cruzeiro Novo e logo depois resolveu começar a aprender violão. Começou no violão de 6 e em seguida se apaixonou pelo de 7 cordas. Victor Cortez, com os seus 16 anos de idade, já toca diversos estilos no seu cavaquinho. Desde os 9 anos ele participa de vários grupos de samba em Brasília e seu atual professor de cavaquinho na escola de Choro é o virtuoso cavaquinhista Marcio Marinho.

No dia 12, Choro de Bamba, nascido nas democráticas rodas da Escola de Choro Raphael Rabello. Impulsionado pelo Choro e pelo Samba, gêneros que traduzem o nome do grupo, trazem em seu repertório bossa nova, forró, baião, xote e frevo, percorrendo um Brasil diverso e de sons plurais. O grupo realiza pesquisa pela obra de chorões como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e também possui músicas autorais. O Choro de Bamba é formado por Astro Luiz (pandeiro), Gustavo Beier (cavaquinho), Léo Santos (percussão), Marcio França (violão 7 cordas) e Rodrigo Souto (flauta).

Domingo, 19 de janeiro, o Sem Chorumelas é a atração no Terraço Shopping. Grupo de chorinho surgido em 2019, nasceu da amizade e da sintonia musical entre Ana Bello (fl­auta transversal), Patrícia Barcellos (cavaquinho) e Carol Senna (pandeiro). Atualmente o grupo conta também com Caetano Vieira (violão 7 cordas). Em suas apresentações pela cidade, já recebeu participações especiais como a dos violonistas 7 cordas, Vitor Ceolin e Clemente Dutervil, e a do bandolinista, Pedro Ceolin. Em seu repertório principal, o grupo interpreta os clássicos de Alencar 7 Cordas, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, Altamiro Carrilho, dentre outros grandes compositores e instrumentistas brasileiros.

E no dia 26, quem garante o Choro é o Regional Segura Elas. Grupo brasiliense formado em 2017, o regional já participou de algumas das principais rodas de choro brasilienses, além de ter se apresentado em eventos significativos na Escola de Música de Brasília; atualmente, vem se apresentando pela cidade em eventos de pequeno a grande porte em diversos estabelecimentos. Característico por seus arranjos inovadores no repertório de Choro, o Segura Elas é um grupo de mulheres voltado a prática coletiva criativa e engajada, protagonizado inteiramente por musicistas brasilienses: Ana Flávia Rodrigues – Violão 6 cordas, Any Lopes – Flauta Transversal, Iza do Cavaco – Cavaco, Karol Cass – Violoncelo e Nathália Marques – Pandeiro e percussões.

Atualizado em 02/01/2020 – 16:09.

Entrada gratuita

Edição no Clube do Choro celebra 10 anos do Festival Divas do Samba

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Ao Vivo de Brasília
Divas do Samba

Jovelina, Ivone, Leci, Alcione, Beth: é inquestionável a contribuição fundamental das mulheres na construção do gênero musical que é a cara do Brasil. E o samba do DF também é comandado por mulheres, ou melhor, por divas.

Clécia Queiroz, Karynna Spinelli, Karla Sangaleti, Mirian Marques, Fernanda Jacob e Gija Barbieri são os nomes confirmados para a 4ª edição do Festival Divas do Samba, evento gratuito que celebra o protagonismo feminino no samba e dá visibilidade às mulheres que representam a força do gênero musical.

O encontro, com entrada gratuita, está marcado para os dias 6 e 7 de dezembro, no Clube do Choro de Brasília, no Eixo Monumental, e vem para comemorar o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, e os 10 anos do Divas do Samba, que teve sua primeira edição em 2014.

“O protagonismo feminino no projeto Divas do Samba reafirma a contribuição e a participação das mulheres na história do samba, que no passado cediam suas casas e terreiros e, muitas vezes, deixavam que seus maridos e companheiros assumissem o protagonismo de suas composições, simplesmente para que o samba pudesse existir e prosperar”, lembra Dhi Ribeiro, cantora que é referência do samba brasiliense, e esteve presente em todas as edições do projeto e nesta temporada assina como madrinha do Divas.

A diretora-geral do projeto, Ellen Oliveira, reforça que a missão do projeto é preservar o samba, que é patrimônio imaterial, e enaltecê-lo por meio das interpretações das mulheres que vão subir ao palco do festival.

Segundo a diretora, o objetivo também é mostrar a importância da mulher no samba, seja no palco ou nos bastidores. “A equipe é majoritariamente feminina. Nós temos mulheres na parte técnica como direção de palco, luz e roadies. O festival é idealizado, produzido e apoiado no crescimento feminino, destacando a mulher na cultura”, detalha Ellen.

Referências do samba

A curadoria para a 4ª edição faz jus à grandeza desse ritmo que é patrimônio imaterial da cultura brasileira, enaltece artistas do nosso quadradinho e traz grandes nomes do samba nacional, como a pernambucana Karynna Spinelli e a baiana Clécia Queiroz.

“Traremos para o Divas o espetáculo Cabeça Feita do meu último álbum, lançado este ano. É o terceiro de minha trajetória e traz canções autorais e arranjos feitos por meus músicos e por mim. Então, vamos levar ao palco do Divas o sotaque do samba de pernambuco”, anuncia Karynna.

Ainda segundo a cantora, 10 anos de Divas reflete uma vitória muito grande para o samba. “Eu me sinto extremamente honrada em fazer parte da história do projeto. Cantei no Divas em 2019, após uma pequena pausa no meu trabalho por questões de saúde, então esse palco foi o ninho que me trouxe de volta. É muito importante termos espaços e festivais, feitos por mulheres que movimentam a cadeia da música. O Divas traz isso”, complementa Spinelli.

Sobre o Festival

O Divas do Samba chega a sua quarta edição, sendo que a estreia do festival foi em 2 de dezembro de 2014, na Torre de TV, comemoração que também contou com o talento de Dhi Ribeiro, um dos grandes nomes do samba do DF. A segunda edição foi em 2019, com um tributo inesquecível à matriarca e rainha do samba, Ivone Lara. A última edição, já no Clube do Choro, foi em homenagem à Beth Carvalho, em 2022.

Atualizado em 20/11/2024 – 09:08.

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De 21/11 a 15/12

CCBB traz a Brasília obra de Torquato Neto em peça teatral com Tuca Andrada

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Ao Vivo de Brasília
Let's Play That
Foto/Imagem: Ashlley Melo

Neste que marca o retorno do ator ao teatro e à direção, apresenta uma leitura autoral sobre o poeta, escritor e jornalista piauiense Torquato Neto (1944-1972). Um dos mais importantes pensadores, artistas e provocadores da cultura brasileira nos anos 60/70, que se tornou conhecido em todo o país por ter sido uma das principais figuras do Tropicalismo.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo cumpre temporada na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília, de 21 de novembro a 15 de dezembro. Com ingressos a R$ 15 (meia entrada), à venda a partir de 15/11, a peça será apresentada de quinta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. A classificação indicativa é não recomendada para menores de 16 anos. Mais informações no site do CCBB Brasília.

Com texto de Tuca Andrada e dirigido pelo mesmo em parceria com sua amiga de adolescência Maria Paula Costa Rêgo, fundadora com Ariano Suassuna do Grupo Grial de Dança, o projeto surgiu a partir da leitura da obra “Torquatália”, uma antologia do Torquato Neto por Paulo Roberto Pires. E se alimentou da leitura de poemas, parcerias musicais, trabalhos jornalísticos, roteiros, correspondências e de um diário escrito de dentro de um hospital psiquiátrico.

Sem quarta parede, cuja encenação se desenvolve numa arena onde o público está dentro da ação, ao longo de 80 minutos o ator costura a dramaturgia fragmentada com canções de autoria de Torquato. Responsável por composições como Louvação e Geleia Geral, com Gilberto Gil; Mamãe Coragem e Nenhuma Dor, com Caetano Veloso; Let’s Play That, com Jards Macalé, e interpretadas em cena pelo ator na companhia dos músicos Caio Cesar Sitônio, que assina a direção musical, e Pierre Leite.

Let´s Play That ou Vamos Brincar Daquilo é dividido em duas partes, mas sem intervalo. Na primeira, o ator mostra à assistência sua visão, impressões e marcas que teve ao se envolver com o poeta. Na segunda, o público é convocado a interagir, perguntando, fazendo observações, críticas e tirando dúvidas, o que torna o espetáculo renovado a cada noite.

Atualizado em 13/11/2024 – 10:25.

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