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Taíza Braga aposta em cobogós para compor ambientes residenciais

em

Everton Lopes

Elementos arquitetônicos harmoniosos trazem charme, sofisticação e elegância para as construções residenciais. Para celebrar o Dia do Arquiteto e Urbanista, no próximo dia 15, a arquiteta Taíza Braga, que atua em projetos arquitetônicos e de interiores residenciais e comerciais, com foco em conforto e funcionalidade, traz orientações de um elemento moderno e que pode ser considerado uma tendência no universo arquitetônico: o cobogó. “De forma leve e natural, a divisória de cobogós permite trazer luz natural e ventilação ao ambiente, sem perder a privacidade.”, explica a arquiteta.

Historicamente, o cobogó surgiu na década de 1920, em Recife, e teve seu nome oriundo da junção da primeira sílaba dos sobrenomes de seus criadores. São um legado da cultura árabe, baseado nos muxarabis – construídos em madeira, e geralmente, eram utilizados para fechar parcialmente os ambientes internos.

Construídos primeiramente em cimento, a partir da década de 50, passaram a ser produzidos com a matéria prima argila e vidro. Além de gerar uma ventilação, o cobogó traz o ar de modernidade e uma luminosidade natural.

Na Capital Federal, por exemplo, a Biblioteca Nacional de Brasília, de Oscar Niemeyer, é um exemplo clássico de uma construção elaborada com o uso do cobogó.

Outro exemplo clássico, são os prédios residenciais criados em tijolinhos furados que mostram como o cobogó é uma aposta arquitetônica presente na cidade. No Plano Piloto, por exemplo, a grande maioria dos prédios possui essa estrutura com cobogó.

O elemento continua sendo uma tendência e é a sugestão da arquiteta Taíza Braga, que explica que além da função estética, seu uso atende a várias premissas da arquitetura sustentável, como ventilação e iluminação natural.

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