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Meio ambiente

Startup 4H mostra como as pessoas podem reduzir o lixo no dia a dia

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Já escolheu sua resolução para 2023? A cleantech 4H tem uma sugestão: criar uma rotina com menos lixo, contribuindo consigo e com o planeta. É comum pensarmos que sozinhos não faremos diferença em um mundo tão grande, mas quando paramos para analisar os dados, percebemos como um único indivíduo pode impactar o meio ambiente. Segundo o Panorama 2022 da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cada brasileiro produz, em média, mais de 1 kg de lixo por dia. Ou seja, a cada ano uma pessoa pode evitar a má destinação de pelo menos 365 kg de resíduos. A startup 4H tem várias dicas simples para quem quer reduzir a produção e melhorar o descarte do lixo.

Buscando conscientizar cada pessoa e agir em grande escala, a 4H está criando um ecossistema que pretende zerar a destinação de todos os tipos de resíduos para aterros sanitários e lixões no Brasil até 2030, ajudando a reduzir as mudanças climáticas.

O que fez Ana Arsky fundar a 4H, na qual exerce o cargo de CEO, foi o choque ao saber que os dados a respeito da coleta de resíduos no país continuam os mesmos desde 2006. “Eu caí pra trás. Pensei ‘tenho uma dívida com o planeta e preciso fazer algo’. Na natureza não existe lixo. Percebi que a gente se desconectou do mundo. Usamos a natureza como fornecedora, não como nossa casa”, argumenta.

Para começar a resolução de ano novo, a 4H dá quatro dicas básicas para criar uma rotina com menos lixo. Confira.

1. Opte por objetos e produtos ecológicos

Se prestarmos atenção ao nosso dia a dia, podemos perceber uma série de objetos e produtos que podem ser trocados por soluções mais sustentáveis. O que começa com um olhar atento no supermercado, aos poucos se torna um hábito. Para as compras, é possível usar sacolas reutilizáveis. Para a limpeza da casa, existem produtos naturais que não poluem a água, assim como para os cuidados com o corpo; hoje há linhas de cosméticos e até marcas inteiramente orgânicas. Carregar uma garrafa d’água e um canudo de inox também são soluções simples para produzir menos lixo. Priorize comprar alimentos “in natura” desembalados. Evite embalagens plásticas ou de isopor, por exemplo.

2. Use a criatividade para reutilizar objetos

Uma garrafa pode virar um vaso de planta, copos de requeijão e massa de tomate podem realmente virarem copos, ou recipientes para produção de velas, uma infinidade de objetos pode virar brinquedos. E aquela folha de papel usada, ainda tem espaço para anotar uma lista de compras? A dica aqui é soltar a criatividade para reutilizar o que iria para o lixo, usar potes de vidro para compras à granel. Além disso, é possível encontrar tutoriais na internet, por exemplo.

3. Recicle tudo o que for possível

Das embalagens que não conseguir reutilizar, destine para a coleta seletiva, separando o lixo comum daquele que pode ser reciclado: papel, plástico, vidro e metal. É preciso preparar alguns materiais antes de separá-los, mas é simples e acaba se tornando uma ação automática: evite amassar o papel e retire o excesso de resíduos das embalagens com um pouco d’água e espere secar. Para encaminhar o lixo para a reciclagem, procure saber se a prefeitura da sua cidade oferece o serviço ou busque por cooperativas de catadores. Para lâmpadas, pilhas e aparelhos eletrônicos, procure lugares especializados; há fabricantes que recebem aparelhos de volta. Composte orgânicos em casa e tenha uma horta saudável em suas mãos. Para facilitar, adote um baldinho com tampa e passe a despejar todos os restos de alimentos crus ou cozidos e as cascas num único lugar. Só com essas 2 ações, você reduzirá cerca de 90% dos resíduos que antes iriam para o aterro sanitário!

4. Seja ativo, converse sobre a necessidade de diminuição do lixo

Melhor do que criar bons hábitos é vê-los tomando proporções maiores. Ao criar uma nova vida com menos lixo, que tal multiplicá-la dentro do seu ciclo de convivência? No fundo, ninguém quer produzir tanto lixo, mas acaba adiando uma ação que vai se tornar mais uma tarefa dentro de uma rotina cheia. Uma boa conversa pode ser esclarecedora e tirar a impressão de “trabalhão” sobre os cuidados com o lixo. Afinal, tudo o que é hábito, como passar um café ou escovar os dentes, se torna algo natural.

Sobre a startup 4H

A cleantech 4H foi fundada em 2019, no Distrito Federal. Em 2022, evoluiu para um ecossistema que quer zerar a destinação de todos os tipos de resíduos para aterros sanitários até 2030, ajudando a reduzir as mudanças climáticas. Em sua plataforma, os agentes do processo de descarte e reaproveitamento de resíduos são conectados e todos ganham. Além de eliminar os gastos das empresas no tratamento do lixo de forma sustentável, o lixo se transforma em dinheiro para as associações de recicladores e outros agentes do processo.

Diante de seu potencial de crescimento, a empresa já foi aprovada em programas de instituições como Sebrae, Bossanova, Deloitte Brasil e UK, B2Mamy, Distrito, Seed MG, FiNEP, FAP DF, Planeta Startup da Microsoft e RedeTV!, Amcham, Inovativa de Impacto da Certi e Cubo Itaú, além de conquistar os selos do Sistema B e do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICBB). É ainda membro da Ellen MacArthur Foundation e cofundadora do ∞labs. Em 2022, foi eleita a 6ª melhor startup do país pelo Ranking 100 Open, na categoria Water e Sanitation.

Problema de saúde pública

Teste é capaz de prever risco de queda de idosos 6 meses antes

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teste queda idosos
Foto/Imagem: Freepik

Cair de escadas ou de telhados, tropeçar nas ruas ou cair da própria altura. As quedas entre idosos são comuns e uma das principais causas de morte dessa faixa etária. Elas são um grave problema de saúde pública, podendo levar a ferimentos e fraturas sem maiores consequências e, em alguns casos, podendo reduzir a mobilidade ou até provocar a morte.

Para evitar essas quedas, recomenda-se que os idosos realizem anualmente testes de equilíbrio e de mobilidade em suas consultas de rotina. Em geral, esses testes consistem em que a pessoa idosa permaneça por 10 segundos em ao menos uma dessas posições: com os pés paralelos (bipodal), com os pés ligeiramente à frente do outro (semi-tandem), com um pé na frente do outro (tandem) ou equilibrado em um pé só (unipodal).

No entanto, um estudo realizado pelo Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e publicado recentemente na revista BMC Geriatrics, apontou que ficar 10 segundos em uma dessas posturas é um tempo muito pequeno para identificar problemas de equilíbrio ou de mobilidade.

“A eficácia desse teste para identificar problemas iniciais de equilíbrio e prever quedas futuras ainda era incerta, principalmente porque 10 segundos podem ser insuficientes para uma avaliação completa”, disse Daniela Cristina Carvalho de Abreu, coordenadora do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e do Ambulatório Assistencial de Distúrbios do Equilíbrio do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMRP-USP.

O estudo realizado entre 2015 e 2019 e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi realizado com 153 pessoas entre 60 e 89 anos, residentes nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo e região. Ele apontou que o teste pode ser mais efetivo quando o indivíduo consegue ficar em apenas duas das posições mais desafiadoras (tandem ou unipodal) e por 30 segundos em cada uma delas.

O estudo

Os voluntários foram avaliados por um período de seis meses, fazendo tanto testes convencionais quanto os com o tempo ampliado. Quando essa amostra foi dividida entre os que caíram e os que não caíram seis meses após os testes, os pesquisadores observaram que o grupo que sofreu queda foi capaz de permanecer na posição unipodal por um tempo médio de 10,4 segundos e, na segunda posição tandem por 17,5 segundos, tempo superior aos 10 segundos com que ele é feito atualmente. Isso indicaria, segundo os pesquisadores, que os testes atuais são insuficientes para prever quedas futuras.

Já os voluntários que não caíram conseguiram se manter na posição unipodal por 17,2 segundos e na tandem por 24,8 segundos.

“O estudo demonstrou que o Teste de Equilíbrio [que estamos propondo] é eficaz na previsão de quedas nos próximos seis meses, sendo uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em idosos. Sua inclusão anual na Atenção Básica é recomendada, pois permite identificar idosos em risco, o que é fundamental para a escolha e o manejo das intervenções adequadas”, falou a coordenadora.

Segundo ela, os resultados do estudo indicaram que esse teste pode ser realizado em apenas duas posições (tandem e unipodal), com tempo de 30 segundos para cada uma. “Recomendamos que cada posição seja repetida pelo menos uma vez, para que o idoso se familiarize com o teste. Essa redução no tempo de execução permite incluir outros testes, como o de velocidade de marcha, o que fortaleceria a predição do risco de quedas futuras”, disse a coordenadora.

Como esse teste é simples e de baixo custo, ele poderia facilmente ser incluído na Atenção Básica e em consultas com especialistas ajudando a prever e prevenir quedas futuras, defendeu a pesquisadora.

“O teste de equilíbrio proposto é simples e pode ser realizado em apenas duas posições, em espaços pequenos e sem a necessidade de equipamentos especializados. Ele requer apenas uma capacitação básica da equipe de saúde, podendo ser executado por qualquer profissional. Dessa forma, a implementação do teste na Atenção Básica e em outros serviços de saúde voltados para a população idosa não apresenta grandes barreiras, bastando incluí-lo no rastreio anual obrigatório para idosos. A partir desse rastreio, a estratificação do risco de quedas (baixo, moderado e alto) pode ser feita, permitindo a adoção de medidas preventivas que evitem as quedas, promovam o envelhecimento saudável e reduzam os custos com o tratamento das lesões decorrentes das quedas”, disse ela.

É importante ressaltar que estes testes de equilíbrio, tanto o que funciona atualmente quanto o que está sendo proposto pelos pesquisadores, são apenas uma triagem. O estudo destaca que, além deles, seria ainda preciso fazer avaliações mais detalhadas para entender se o desequilíbrio está associado a fraqueza muscular, comprometimento sensorial ou problemas articulares, entre outros.

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Até 21 de janeiro

Inscrições para o Sisu 2025 começam nesta sexta-feira, 17 de janeiro

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Foto/Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 começam nesta sexta-feira (17) e seguem até 21 de janeiro. De acordo com o cronograma oficial, o resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro, enquanto o período de matrículas acontece de 27 a 31 de janeiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

Gerido pelo Ministério da Educação (MEC), o sistema executa a seleção dos estudantes com base na média da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o limite da oferta de vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, por curso e modalidade de concorrência, de acordo com a escolha dos candidatos inscritos e perfil socioeconômico.

A inscrição para o Sisu 2025 é gratuita e feita exclusivamente pela internet. O acesso ao sistema de inscrição é realizado com as informações de login e senha para acesso aos serviços digitais do governo federal, mediante uma conta no Gov.br. Quando o candidato realiza o login, o sistema recupera, automaticamente, as notas obtidas na edição do Enem válida para o processo seletivo.

No ato da inscrição, o candidato preenche um questionário socioeconômico do perfil para Lei de Cotas e escolhe até duas opções de curso dentre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu 2025. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições. A inscrição válida será a última registrada no sistema.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu 2025. Todos os estudantes que participaram do Enem 2024, obtiveram nota na prova de redação maior do que zero e não declararam estar na condição de treineiro podem participar do Sisu 2025.

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